Ontem ela se foi. Partiu muito cedo. Devia ter ficado mais um pouco por aqui. Tinha idade bastante para isso. Não a conheci tão bem como os seus tantos e tantos fâs. Era de uma geração além da minha. Só ouvi dizer, agora, do seu talento, da sua maneira de cantar e de compor, acredito. Era um astro, afinal de contas, nessa constelação de muitos outros famosos.
A sua vida particular não me interessa, como não devia interessar a ninguém, tampouco à mídia bisbilhoteira. Se ela morreu, morreu... E pronto. Ou melhor, e ponto final. Agora para quê esse interesse mórbido da imprensa em desejar a causa da sua morte?
Se ela era diferente; se amava à sua maneira, se tinha prazeres ao seu modo, não cabe a mim, nem a ninguém julgá-la. São “coisas que ninguém devia saber de Cássia Eller”. Que Deus a tenha lá em cima, junto a outras estrelas, como Elis Regina, Raul Seixas, Cazuza e outros. Descansa em paz, Cássia Eller!