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Artigos-->O mesmo início de ano! -- 24/01/2009 - 23:59 (Marcelo de Oliveira Souza :Qualquer valor: pix: marceloescritor2@outlook.com) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O mesmo início de ano





Todos ansiavam para que o ano passado terminasse, as expectativas quanto ao futuro são grandes, tem pessoas que mudam alimentação, vestuário e até consultam oráculos a fim de que possa ter uma melhor sorte.

O presente ano chegou com toda a sua juventude, com pessoas cheias de entusiasmo, sonhos e desejos para serem alcançados, contudo percebemos logo nesse início que as coisas tendem a continuar, os impostos saltam aos olhos à procura do conforto da quitação, a crise que nosso presidente insistia tanto em negar já está batendo às portas dos brasileiros, com isso o desemprego aumenta ainda mais, o que vem acompanhado de muito sofrimento e medo.

A violência continua assustando o cidadão de bem, os hospitais superlotados e desaparelhados ainda com esses mesmos dramas, não têm condição de receber pacientes de todas as regiões.

O tráfico de drogas já domina não somente a Soterópolis, já possui conexões em todo o mundo, os viciados se endividam, quando as dividas não são saldadas, pagam com a própria vida.

O Turismo ainda insiste em aumentar, mesmo com a falta de incentivo e investimento dos órgãos públicos.

A cidade se prepara para o carnaval, as propagandas já estão penduradas nos postes de iluminação, as arquibancadas sendo montadas, os camarotes no mesmo caminho, a exclusão continua durante a festa momesca, com isso a violência se perpetua em mais um campo de guerra, onde a desigualdade torna-se um acinte nesses dias de festa.

Todos esses ingredientes são apenas uma amostra de que os anos mudam, as esperança renasce no coração das pessoas desde o Natal, porém na vida real é muito diferente, para os desafortunados as coisas continuam iguaizinhas a dez, vinte anos atrás, onde a falta de direitos é uma constante.

Festas e festas iniciam-se e terminam, as belezas da nossa terra são mostradas a cada canto longínquo do nosso país e do mundo, mas os invisíveis sofredores de plantão somente são notados, quando a cirene da ambulância ou da polícia é acionada, tornando-se mais uma ocorrência.



Marcelo de Oliveira Souza

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