Cientistas conseguem fazer teletransporte de um átomo inteiro
Pesquisadores nos EUA alertam: teleportar pessoas ainda está longe.
Avanço na verdade ajudará no desenvolvimento de supercomputadores.
Salvador Nogueira
Do G1, em São Paulo
Foto: Paramount Pictures/Divulgação Spock se teletransporta em cena do próximo filme da série `Jornada nas estrelas` (Foto: Paramount Pictures/Divulgação)
Um grupo de pesquisadores das Universidades de Maryland e Michigan, nos Estados Unidos, deu mais um importante passo no emergente campo do teletransporte. Eles conseguiram teletransportar um gordão. Um átomo gordão, melhor dizendo.
No caso específico, reportado na edição desta semana do periódico científico "Science", o grupo liderado por Steven Olmschenk usou átomos de itérbio (um elemento pouco conhecido da tabela periódica, com nada menos que 70 prótons em seu núcleo).
Eles conseguiram transferir as características de um dos átomos para outro semelhante a uma distância de um metro. O que, na prática, equivale a teletransportá-lo. Mas só na prática.