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Artigos-->Capitão Luis Fernando Ribeiro de Souza -- 30/12/2008 - 11:33 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Capitão Luis Fernando Ribeiro de Souza



José de Araújo Madeiro



Como cidadão, temos o dever de defender o direito do trabalhador e de viver em liberdade. Não nos importa o que pensem de nós, importa-nos, sobremaneira, o que fazemos e o exemplo que poderemos transmitir para os nossos filhos. Somos homens livres e temos o dever de respeitar os direitos dos nossos semelhantes, numa escala de valores de direitos e deveres, conforme as leis e a Carta Magna, como condigna a situação de uma sociedade no rumo da civilidade.



Assim o Brasil se desponta e por isso vamos lutar, até as últimas consequências. Os covardes não fazem justiça a história, se, em suma, são a negação de si próprios. Direitos à história são dos bravos homens que enfrentam os tiranos e que constroem um mundo melhor para gerações. Que bem o digam o Ghandi ou o patrício de Minas Gerais, o Tiradentes, dentre inúmeros mártires que sucumbiram na defesa dos seus ideais.



Com esses preâmbulos, tecemos breves considerações sobre as posições do jovem capitão do exército Luis Fernando Ribeiro de Souza, oficial da ativa já exercendo atividade político-partidária e em plena campanha para Deputado Federal pelo PT.



Sem dúvidas, como democratas, não somos radicais contra o PT ou contra os militares. Na democracia, a atividade política é exercida sob jugo da filiação partidária. O partido cria um vínculo do cidadão com a vida política do seu país. Através dele, forjam-se lideranças e as formas mais saudáveis de solução para problemas ou conflitos humanos.



A posição militar, no entanto, sofre uma profunda modificação da vida em sociedade. Presume-se, porém, que o homem antes de ser um soldado é um cidadão, fruto da nação em que vive. O soldado, sem dúvidas, é um cidadão fardado, com fins específicos da defesa da Pátria, que transcendem aos valores materiais e momentâneos de governos. A Pátria é história, é sentimento, é passado, é futuro, são emoções, são tristezas, são alegrias. A Pátria, são as raízes da nacionalidade e suplanta as efemeridades dos momentos e dos homens. Em síntese, a Pátria é o espírito da nação.



O soldado, como cidadão, pode até fazer ou exercer atividade política, onde as praxis estão no jogo das controvérsias e do contraditório, cujos veículos mais propícios são o parlamento, a palavra, e a arma a ser empregada é a caneta na implementação de propostas.



Mas para o militar, dentro de regras específicas das suas funções, como dispõe o Artigo 142º da Constituição Federal, com particularidade do seu Inciso V, estão bastante definidas quanto a condição do seu envolvimento como agente político, sendo vedada a sua filiação a um partido político, quando estiver na ativa.



Entedemos e até lamentamos o tratamento que os atuais gestores da nação prestam às FFAA do Brasil. Em nada concordamos e estamos prontos para enfrentá-los. Não há como aceitar o panorama desses homens sem escrúpulos detém do nosso país, no contexto da América Latina e do mundo, sobretudo nesse crucial momento de um retrocesso na história, estando nos rumos de um papel irrelevante da nação brasileira, diante da hecatombe do Castrismo Cubano, da Revolução Bolivariana de Hugo Chaves e do restabelecimento da Guerra Fria pelo Putin, da Rússia.



Nós brasileiros, por um silente comodismo, estamos observando um desmonte de um projeto de nação, diante da sua história e potencialidades de uma nação de efervescente futuro, ser transformada em mero satélite e subordinada às deliberações externas, provindas do Caribe e que se espraiam pelo sub-continente.



Tudo isso, em especial, deve povoar e confundir a mente dos jovens soldados, como no caso do moço capitão, em busca de uma saída mais justa e mais honesta para sua coletividade e suas atividades castrenses. Acreditamos que devem ser a melhor das intenções do soldado Luis Fernando, no entanto devemos lembrá-lo que a vida militar é atividade de força e não de partidarismo político, cuja a verve do soldado é o fuzil, submissa à hierarquia e à disciplina .



Caso persista no seu idealismo político, como sendo o dever de um cidadão e dentro da sua honradez e da integridade do seu caráter, é seu dever o de fazer um pedido para reserva, quando nós poderíamos até votar nele, não sabemos, porém, não por enquanto enquanto filiado ao PT.





Obs.: Para ler mais sobre o capitão Luis Fernando, acesse:



http://resistenciamilitar.blogspot.com/2008/12/movimento-capitanismo-volta-do-jovem.html e http://resistenciamilitar.blogspot.com/2008/12/do-tenentismo-ao-capitanismo-um-s.html



F. Maier



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