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Artigos-->Caso Odebrecht-Equador -- 21/10/2008 - 12:15 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Caso Odebrecht - Equador



A forma humilhante e prepotente com que o governo do Equador tem tratado o Brasil e os brasileiros, que lá trabalhavam legalmente, merece uma retaliação diplomática mais eficiente e adequada, por parte do nosso governo, senão não seremos respeitados em nenhum lugar do mundo





Vulcão Tungurahua, Equador, região onde a Odebrech construiu a Usina Hidroelétrica San Franciso, totalmente subterrânea, a primeira no mundo





Fontes: El Universo, Expresso, Estadão, Sudamerica, Revista Vistazo



Voltou a funcionar normalmente a Hidroelétrica de San Francisco, construída pela Odebrecht, no sopé do vulcão Tungurahua, no Equador, a que tem sido fruto de bravatas do presidente Rafael Correa, que expulsou a construtora brasileira do país, e ameaça não pagar seu financiamento pelo BNDES, alegando defeitos na construção e superfaturamento da obra.



Os jornais equatorianos desse domingo reproduzem nota do gerente administrativo da Odebrecht, que exigem sejam respeitas a segurança jurídica, o contido nos contratos, e um parecer sobre os problemas das obras, por uma auditoria independente, como previsto contratualmente, em casos de problemas.



Não somo simpáticos com a Odebrecht, até por causa da promiscuidade deles com o Governo Lula, mas a bem da verdade, vê-se que o presidente Rafael Correa é um notório vigarista, que quer ganhar uma hidroelétrica grátis, devido a problemas imprevisíveis, e inusitados, surgidos na obra, que foram corrigidos pela empresa, dentro das normas contratuais, mas como foi contratada pelo governo anterior, no puro estilo “herança maldita”, o atual presidente resolveu exorcizar.



Em detalhes, melhor que se saiba que a Hidroelétrica San Francisco, é a primeira usina totalmente subterrânea do mundo, gera 230 MW e está localizada no sopé do vulcão ativo Tungurahua, que andou lançando lavras e expelindo fuligem, no começo desse ano, inclusive





Quando a central hidrelétrica foi inaugurada, o consórcio FURNAS, do Brasil e Integral do Equador, responsável pela fiscalização da obra recebeu elogios da Controladoria Geral da República do Equador:



“Do ponto de vista de qualidade, o padrão de San Francisco é equivalente ao das boas obras brasileiras”.



Qualquer hidroelétrica, precisa de alguns anos de reajustes até que funcione na sua integralidade, a engenharia brasileira conhece bem isso, imaginemos uma usina de estrutura inédito, construída em local por demais inóspito, no sopé de um vulcão.



Não foi surpresa, pois, para os engenheiros e técnicos da Odebrecht que a usina tivesse que ser paralisada, alguns meses após a inauguração, devido a fortes chuvas e cheias no rio Pastaza, para que houvesse uma adaptação a essas circunstâncias.



Ano passado (2007), alguns dias depois da inauguração, as fortes chuvas comprometeram o fornecimento da energia gerada nas usinas de Agoyán e San Francisco, instaladas no rio Pastaza. A central de San Francisco, que fornece 12% da energia hidrelétrica do país teve que parar devido à cheia do Pastaza.



Em julho deste ano, como a Odebrecht anunciou a necessidade de nova paralisação, para reajustes de engenharia nas obras, o Governo do Equador fez perícias próprias e constatou fissuras nos 11,25 quilômetros de dutos subterrâneos, que conduzem a água até as turbinas e desgastes nos rotores das turbinas causados pela abrasão dos sedimentos contidos nas águas do rio Pastaza em conseqüência das erupções do Vulcão Tungurahua.



A Odebrecht começou a execução dos consertos, sem nenhuma contestação e quando já estava próxima do final, coincidentemente com a proximidade do referendo que daria ao Presidente Rafael Correa a possibilidade de um terceiro mandato, com a aprovação de uma nova constituição, elaborada pela sua grande maioria parlamentar, veio o inesperado e espalhafatoso decreto presidencial, expulsando a empresa brasileira do território equatoriano, e a proibição dos funcionários da empresa de saírem do país.



Os funcionários da Odebrecht tiveram que pedir proteção diplomática na embaixada brasileira em Quito, ficando sob proteção do embaixador do Brasil, enquanto se providenciava a saída legal do país.



Depois disso Correa que conseguiu a aprovação da nova Constituição e é praticamente o Ditador legal do Equador, expulsou por decreto a empresa brasileira Furnas, por não ter fiscalizado direito as obras, embora não houvesse no país, mas nenhum funcionário, escritório ou qualquer resíduo da empresa em território equatoriano.



Rafael Correa diz que conseguiu recentemente fazer a Petrobras curvasse diante de uma série de exigência absurda e fora dos contratos originais, retirou o Banco Central e a chancelaria equatoriana, das negociações sobre a dívida com o BNDES e a entregou a Secretaria Nacional Anticorrupção, que alega que o contrato real para construção da usina é de US$ 286 milhões, e que os dez adendos aprovados pelo governo equatoriano, que fez a obra aumentar para US$ 597 milhões, são indevidos.



Por fim se conclui que como o dinheiro foi pago diretamente a Odebrecht, não há por que o governo equatoriano honrar o empréstimo - a construtora que o faça. Um estranho golpe governamental equatoriano, onde a construtora que fez a obra paga, o Equador ganha uma usina de graça, o BNDES e conseqüentemente o povo brasileiro levam o calote.





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Postados por Toinho de Passira







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Sempre que a mistificação, a imprecisão, o populismo e o misticismo rasteiro se juntam, não duvidem: é Lula falando.

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Lula está lançando as bases da campanha eleitoral petista de 2010. O petróleo do pré-sal não é coisa para o seu mandato. Talvez não seja ainda, de modo significativo, nem para o próximo presidente. Mas a questão certamente rende dividendos eleitorais imediatos.



Deus está fora dessa jogada. Não se ocupa dessas besteiras. Não fosse assim, Ele certamente impediria Lula de criar uma nova estatal e de quebrar contratos. Sociedades assim terminam vítimas do capeta.



Por Reinaldo Azevedo





Blog do grupo: http://resistenciademocraticabr.blogspot.com/





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