Dolar em alta, bolsas em baixa... O FMI prevê que o pior aida está por vir. E o presidente daquele país virtual no palanque tentando emplacar a "Lasanha Congelada".
A crise é mundial - ninguém está imune.
Cida Fraga
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Por Jorge Serrão
A tal marolinha de Lula é uma onda capaz de tisunamizar pequenos e médios bancos brasileiros quase quebrados por falta de crédito e pelos movimentos especulativos que fizeram e lhes renderam prejuízos fatais. O chefão Lula da Silva atestou a fragilidade dos bancos brasileiros, ao assinar na noite de ontem, às pressas, uma Medida Provisória que cria um tal de “redesconto diferenciado”.
Mesmo assim, o presidente Henrique Meirelles, do Banco Central, nega, no discurso, um risco urgente para os bancos daqui. Na prática, Meirelles sabe que a situação não é tranqüila e indica isto quando adverte que o BC tem de agir a medida em que a crise se desdobra internacionalmente. O grande temor de Lula é que os bancos parem com a farra do crédito que sustenta sua popularidade e sua inconsistente política econômica.
O recuo dos bancos nos empréstimos para pessoas físicas assustou Lula. O chefão também ficou bolado com a redução nos financiamentos para veículos populares e no crédito consignado (empréstimo com pagamento descontado religiosamente na folha salarial de aposentados, servidores públicos e empregados da iniciativa privada). O desgoverno também estuda (para depois do segundo turno, de preferência) a adoção de um limite máximo de 36 meses para a venda de veículos.
As férias coletivas (sinal de recessão) nas montadoras Fiat, GM e Ford completaram a ressaca presidencial com as derrota eleitoral em São Paulo e a não decisão, no primeiro turno, da eleição de São Bernardo do Campo (onde Lula mora e constrói uma mansão na Swiss Park).
Pela nova regra assinada ontem, que Lula nega ser um pacote, o Banco Central poderá comprar a carteira de crédito de bancos pequenos e médios, garantindo-lhes capital de giro. Na última sexta-feira, porque três bancos foram à lona (informação devidamente abafada pelo mercado), o BC autorizou as grandes instituições financeiras a comprar as carteiras de bancos de pequeno e médio portes. Só que não houve retorno positivo e as ameaças contra os banquinhos continuavam.
O BC também poderá conceder diretamente aos bancos nacionais privados empréstimos em moeda estrangeira, no exterior, com o objetivo de financiar os exportadores brasileiros. Essa ação amplia a concessão de financiamento com recursos das reservas cambiais. A MP também permite que as empresas de leasing se financiem com a emissão de letras de arrendamento mercantil. Atualmente, só podem lançar debêntures.
E em outro post:
Marola? Bolsas desabam, dólar sobe, bancos socializam perdas com clientes e montadoras dão férias coletivas