Bush e a cartada final
Fernando Zocca
Os Estados Unidos enfrentam uma crise econômica semelhante à de 1929, quando houve uma depressão de consequências marcantes.
Mas o presidente George Bush, da mesma forma que conveceu os integrantes do legislativo norte-americando, a autorizarem a guerra ao Iraque, quer agora convencer os deputados e senadores, a aprovarem medidas legais que garantiriam o auxilio de US$ 700 bilhões aos banqueiros falidos.
Como o dinheiro, com o qual Bush, deseja ajudar os milionários empobrecidos, é fruto do pagamento de impostos, efetuados pelo contribuinte norte-americano, em outras palavras, o auxílio do governo, seria o mesmo que o auxílio do povo aos ricos.
Nos Estados Unidos imperam as leis do capitalismo, ou seja: produção, troca e muito lucro. No caso, os financiamentos pelos bancos, aos mutuários do sistema habitacional americano, não foram quitados e isso gerou, por sua vez, a inadimplencia das dívidas dos bancos e seguradoras.
Trocando ainda em miúdos, a "venda" do dinheiro, feita pelos bancos, aos fianciadores das casas e apartamentos, não foi paga, e isso então, teria causado uma onda terrível de despejos e penúria.
A minha opinião pessoal é de que os legisladores norte-americanos não aprovarão essas medidas ajutórias, permitindo aos banqueiros, ao presidente Bush e a todo seu pessoal, que sejam despedidos com as mãos abanando.
A simples possibilidade da aceitação, dessa pretensão do governante americano, suscitou protestos violentos de quem sabe ser essa manobra, uma engenhosa cartada, dum jogador prestes a deixar a mesa.
A guerra feita contra o Iraque, foi uma conseqüência dos ataques terroristas às torres gêmeas de Nova York e mostrou-se, pelos resultados dela advindos, que o problema do terrorismo, poderia ser resolvido de outra forma.
Com imensa impopularidade que lhe causou a guerra, Bush vê até seu paritdo, o Rejpublicano, sendo preterido pelo eleitorado norte-americano, que desejoso da paz, pode eleger o senador Barack Obama presidente dos Estadus Unidos da América.
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