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Quando veio,Mostrou-me as mãos vazias,As mãos como os meus dias,Tão leves e banais.E pediu-me Que lhe levasse o medo,Eu disse-lhe um segredo"Não partas nunca mais".E dançou,Rodou no chão molhado,Num beijo apertadoDe barco contra o cais.E uma asa voa A cada beijo teu,Esta noiteSou dono do céu,E eu não sei quem te perdeu.Abraçou-meComo se abraça o tempo,A vida num momentoEm gestos nunca iguais.E parou,Cantou contra o meu peito,Num beijo imperfeitoRoubado nos umbrais E partiu,Sem me dizer o nome,Levando-me o perfumeDe tantas noites mais.E uma asa voaA cada beijo teu,Esta noite Sou dono do céu,E eu não sei quem te perdeu.PEDRO ABRUNHOSA E SANDRA DE SÁ
Mostrou-me as mãos vazias,
As mãos como os meus dias,
Tão leves e banais.
E pediu-me
Que lhe levasse o medo,
Eu disse-lhe um segredo
"Não partas nunca mais".
E dançou,
Rodou no chão molhado,
Num beijo apertado
De barco contra o cais.
E uma asa voa
A cada beijo teu,
Esta noite
Sou dono do céu,
E eu não sei quem te perdeu.
Abraçou-me
Como se abraça o tempo,
A vida num momento
Em gestos nunca iguais.
E parou,
Cantou contra o meu peito,
Num beijo imperfeito
Roubado nos umbrais
E partiu,
Sem me dizer o nome,
Levando-me o perfume
De tantas noites mais.
Esta noite Sou dono do céu,
PEDRO ABRUNHOSA E SANDRA DE SÁ