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| Artigos-->A verdadeira história do tráfico no Rio -- 02/07/2008 - 14:41 (Félix Maier) |
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*A VERDADEIRA HISTÓRIA DO TRÁFICO NO RIO !!!*
*Não adianta colocar somente na conta dos pobres!**
Sylvio Guedes, editor-chefe do Jornal de Brasília, critica o `cinismo` dos
jornalistas, artistas e intelectuais ao defenderem o fim do poder paralelo
dos chefes do tráfico de drogas.
Guedes desafia a todos que `tanto se drogaram nas últimas décadas que
venham a público assumir: eu ajudei a destruir o Rio de Janeiro`. Leia o
artigo na íntegra:
`Eles ajudaram a destruir o Rio`.
É irônico que a classe artística e a categoria dos jornalistas estejam
agora na, por assim dizer, vanguarda da atual campanha contra a violência
enfrentada pelo Rio de Janeiro.
Essa postura é produto do absoluto cinismo de muitas das pessoas e
instituições que vemos participando de atos, fazendo declarações e
defendendo o fim do poder paralelo dos chefões do tráfico de drogas.
Quando a cocaína começou a se infiltrar de fato no Rio de Janeiro, lá pelo
fim da década de 70, entrou pela porta da frente.
Pela classe média, pelas festinhas de embalo da Zona Sul, pelas
danceterias, pelos barzinhos de Ipanema e Leblon.
Invadiu e se instalou nas redações de jornais e nas emissoras de TV, sob o
silêncio comprometedor de suas chefias e diretorias.
Quanto mais glamuroso o ambiente, quanto mais supostamente intelectualizado
o grupo, mais você podia encontrar gente cheirando carreiras e carreiras do
pó branco.
Em uma espúria relação de cumplicidade, imprensa e classe artística (que**
**tanto se orgulham de serem, ambas, formadoras de opinião) de fato
contribuíram**
enormemente para que o consumo das drogas, em especial da cocaína, se
disseminasse
no seio da sociedade carioca - e brasileira, por extensão. Achavam o máximo;
era, como se costumava dizer, um barato.
Festa sem cocaína era festa careta.
As pessoas curtiam a comodidade proporcionada pelos fornecedores:
entregavam a droga em casa, sem a necessidade de inconvenientes viagens ao
decaído mundo
dos morros, vizinhos aos edifícios ricos do asfalto.
Nem é preciso detalhar como essa simples relação econômica de mercado
terminou.
Onde há demanda, deve haver a necessária oferta.
E assim, com tanta gente endinheirada disposta a cheirar ou injetar sua
dose diária de cocaína, os pés-de-chinelo das favelas viraram barões das
drogas.
Há farta literatura mostrando como as conexões dos meliantes rastacuera,
que só fumavam um baseado aqui e acolá, se tornaram senhores de um império,
tomaram de assalto a mais linda cidade do país e agora cortam cabeças de
quem ousa-lhes cruzar o caminho e as exibem em bandejas, certos da
impunidade.
Qualquer mentecapto sabe que não pode persistir um sistema jurídico em que
é proibida e reprimida a produção e venda da droga, porém seu consumo é
digamos assim, tolerado.
Que a mídia, os artistas e os intelectuais que tanto se drogaram nas três
últimas décadas venham a público assumir:
** `Eu ajudei a destruir o Rio de Janeiro.`**
** **
Façam um adesivo e preguem no vidro de seus Audis, BMWs e Mercedes.`
Fonte: Jornal de Brasília.*
Obs.: Texto recebido de meu amigo Humberto Aquino, o "Cachorrão" (F. Maier).
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