Aqui em Salvador está dando a maior confusão trabalhar com acarajé.
Como foi descoberto a grande galinha dos ovos de ouro, apareceu a grande disputa, pelo quitute, todos querem produzi-lo, não só as baianas com seus enormes tabuleiros, que se queixam freneticamente, dizendo ser patrimônio da raça negra, e por conseguinte do candomblé.
Esse bolinho de feijão, já tem até a versão light, feito de uma outra forma, que está aparecendo em lanchonetes, vendidos em padarias, também tem pessoas de outras religiões como evangélicos, loiras, homens, até boiolas*.
Recentemente foi tombado como patrimônio cultural da cidade e agora defendido para ser vendido só pelas baianas, que muitas já enriqueceram.
Sou favorável à democratização do acarajé, assim criar-se-á novos empregos, não importa o sexo, cor, credo, ou outras coisas mais, porém a ganância move o homem, portanto muita coisa vai rolar.