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Artigos-->As ligações criminosas entre o PT e as FARC -- 11/06/2008 - 15:37 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Correio Braziliense - 11.06.2008:



O jornalista - no trecho abaixo "Treinam grupos armados de outros países — inclusive grupos criminosos do Brasil, como Comando Vermelho e PCC" - não cita o MST (deixa implícito), porém este é um aliado delas, que "troca figurinhas" com as FARC, inclusive treinamento de líderes.



O sonho do MST é se transformar nas FARB e tomar o poder, instalando o comunismo no Brasil. Para isso, treina táticas diversas, dentro de uma estratégia nacional de guerra "midiática" ou psicológica, bem como treina o comando e a logística nacionalmente, ao coordenar planos em diversos estados simultaneamente, captar recursos (muitos dos governos - federal e estaduais - nossos e estrangeiros) e colocar em prática a mobilização criminosa de homens, mulheres e crianças do movimento, planejando e executando o seu transporte, alimentação, comunicações e segurança das informações nos diversos esbulhos possessórios, depredações, invasões de órgãos públicos e outros crimes, com eficiência e sem visível reação das autoridades, por vêzes coniventes.



Quanto ao "mollusco", ao "toptop" e a diversos personagens dos partidos do governo brasileiro e de alguns estados (notadamente do Paraná), o Foro de São Paulo explica bem a simpatia e atuação dos mesmos. Estão de um lado só, que não é o lado do bem do povo brasileiro, que não é o lado da democracia.





Adonai Camargo



***



A metamorfose ambulante de Chávez



Ruy Fabiano



Jornalista



Há algo de novo na geopolítica bolivariana. Há três meses, Hugo Chávez, presidente da Venezuela — e líder do movimento bolivariano —, elogiava as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), por ocasião da morte de Raul Reyes, um dos cabeças, como "forças revolucionárias legítimas".



Pedia também à União Européia, sem êxito, que suprimisse a classificação de "terrorista" dada àquela milícia narcotraficante. Na mesma ocasião, prestou homenagens a Raul Reyes, chamando-o de "herói" e "bom revolucionário", entre outros elogios, em tom emocionado. Pois bem: anteontem, ele disse o contrário. Não de Reyes, a quem não mencionou, mas do exército dele.



Disse que aquela forma de luta tornou-se anacrônica e acusou as Farc de darem pretexto ao Império (denominação com que indefectivelmente se refere aos EUA) "para ameaçar todos nós; vocês são a desculpa perfeita". Não parou aí.



Conclamou-as a libertar os prisioneiros — mais de 800 civis, incluindo mulheres, crianças e idosos, alguns presos há mais de 10 anos —, com as seguintes palavras: "Vamos, soltem toda essa gente; há anciãos, mulheres, soldados, doentes, que têm anos presos. Já basta!"



Quer dizer então que os heróis foram, enfim, reconhecidos como, no mínimo, cruéis? Quem detém, à força de armas, gente inocente, desarmada, que não integra qualquer luta (seja lá qual for) e paga por isso é, no mínimo, cruel, injusto.



O "já basta" é significativo. É como se, ao mesmo tempo, admitisse que, em algum momento, aquilo fez sentido, mas já não faz, por razões que nada têm a ver com humanitarismos.



Não explica o que mudou. Diz apenas que as Farcs tornaram-se problemáticas, na medida em que fornecem argumento às forças imperialistas para continuar agindo sobre a região. Pragmatismo é isso aí. Dá a entender que, não fosse isso, tudo bem: que lá padecessem infinitamente os velhos, doentes e crianças.



Interessante saber o que a respeito pensam os condutores da política externa brasileira, que jamais se manifestaram nesse tom afirmativo e sempre procuraram acomodar sua retórica a uma tolerância com as Farcs.



As Farc são, de fato, um grupo — ou um bando — criminoso. Se, na origem, havia propósitos político-ideológicos, isso deixou de ter relevância a partir do momento em que recorreu a expedientes criminosos para sustentar sua luta. As Farc seqüestram e traficam drogas e armas para levantar dinheiro.



Matar é um verbo conjugado com freqüência, sem falar nos efeitos colaterais de sua ação, as drogas vendidas e todo o submundo de violência que gravita em torno delas. Só no Brasil, morrem cerca de 50 mil pessoas por ano em função do narcotráfico, a maioria absoluta de jovens.



As Farc tratam seus prisioneiros animalescamente. Treinam grupos armados de outros países — inclusive grupos criminosos do Brasil, como Comando Vermelho e PCC — e lhes vendem armas e drogas. Fernandinho Beira-Mar, por exemplo, é um velho interlocutor e cliente. O que mais é preciso para que sejam rotuladas de "terroristas" e "criminosas"?



O governo Lula, no entanto, sempre manteve relações ambíguas com as Farc e igualmente ambíguas foram sempre as declarações de seus porta-vozes diplomáticos sobre o assunto. O assessor especial da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, por exemplo, se recusa a classificá-las como terroristas.



Numa entrevista ao site Terra, reproduzida no site do PT, diz que "não reconhecemos as Farc como força insurgente. Mas não temos atribuído a elas o qualificativo de terroristas". Ou seja, não são coisa alguma. Pior: integram uma entidade — o Foro de São Paulo —, fundada pelo PT nos anos 90. Hoje, o PT nega essa vinculação, mas basta examinar as atas daquela entidade para constatar que lá estavam desde a primeira reunião. Há outras evidências de ligação.



Em entrevista à revista Fórum de janeiro deste ano, Raul Reyes proclamava sua luta como legítima e dizia que "qualquer ajuda de fora é bem-vinda". E acrescentava: "Consideramos muito importante a ajuda da França. O apoio dado pelos países não-alinhados, como o apoio de Lula no Brasil, de Kirchner na Argentina e de Rafael Corrêa no Equador. São expressões de solidariedade com o povo colombiano em benefício da troca de prisioneiros. Quanto mais expressões de solidariedade, melhor".



Ou seja, as relações iam além da mera simpatia. Chegavam à colaboração, não se sabe em que termos. No notebook de Reyes, morto pelo exército colombiano em fevereiro, consta que Hugo Chávez deu dinheiro, muito dinheiro, às Farcs: nada menos que US$ 300 milhões (cerca de meio bilhão de reais).



Algo mudou. Chávez deve ter constatado o seu isolamento político interno e externo em face dessa aliança. Optou então por descolar-se das Farcs e adotar um discurso humanitário. Cara-de-pau não lhe falta. Espera-se igualmente que o governo brasileiro transforme sua retórica.





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