O Brasil é uma "solução óbvia" para o problema da alta do preço dos alimentos que ameaça o mundo, avalia o Financial Times. Conforme o jornal inglês, no entanto, o potencial do País nessa área tem sido largamente ignorado. "O mundo desenvolvido parece propositadamente míope em relação às oportunidades que o Brasil apresenta."
O FT afirma que o País tem grandes reservas de terras cultiváveis desocupadas, a maioria delas hoje servindo como pasto, e que podem facilmente se transformar em áreas de produção de grãos e outros alimentos. "O problema é que a maior parte da produção agrícola brasileira continua enfrentando tarifas proibitivas e outras barreiras colocadas pelos mercados desenvolvidos na Europa e nos Estados Unidos."
Segundo o jornal, se a produtividade da pecuária for elevada de 0,8 gado por hectare para 1,2, cerca de 80 milhões de hectares de terras seriam liberados para o plantio de alimentos. "Mas isso irritaria os fazendeiros americanos e europeus."
Em entrevista ao jornal, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, afirmou que a resposta correta à crise dos alimentos, além de dar prioridade ao combate à fome, é atacar a raiz do problema: os subsídios dos países ricos, que enfraquecem a produção das nações em desenvolvimento. "A fome mundial não é resultado de falta de oferta, mas principalmente do baixo nível de renda dos países pobres", afirmou o ministro.
O FT avalia que o Brasil possui sua parcela de culpa nessa discussão, pois tem feito pouco para combater a "histeria contra a suposta ameaça do etanol à floresta amazônica", por exemplo. "Uma ameaça que, se existe, está mais relacionada à ilegalidade na região da Amazônia do que aos imperativos econômicos da produção de etanol."
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Comentário
Félix Maier
Infelizmente, no Brasil, temos o verdadeiro responsável pelo "crime contra a humanidade" a que se referiu aquele burocrata da ONU para o Direito à Alimentação, o suíço Jean Ziegler.
O Brasil tem sua parcela de culpa pela falta de alimentos no mundo, sim, e não são os produtores de biocombustíveis de nosso País os tais criminosos, como quer fazer crer o burocrata da ONU em seu confortável gabinete refrigerado (provavelmente com móveis de mogno da Amazônia).
Os verdadeiros culpados pela falta de alimentos no mundo são os ditos "movimentos sociais", como os sem-terra, que nada produzem, são amparados por verba federal para praticar o ócio e, pior que qualquer coisa, não permitem que o agronegócio cresça fluentemente no Brasilo, ao promover verdadeiros atos terroristas contra os produtores rurais. Já tem fazendeiro que se mandou do Brasil para produzir no Uruguai, onde, por enquanto, a sua plantação não sofre o risco de ser queimada pelo bando de João Pedro Stédile, nem seu gado comido pelos cangaceiros vermelhos.
Por que o feijão está a R$ 6,00 o quilo e o arroz não pára de subir? Por que falta trigo na praça? Ora, é simples: o MST já havia recebido um São Paulo inteiro durante o governo FHC e, agora, com Lula, recebeu outro São Paulo e meio, "35 milhões de hectares", conforme afirmou o presidente em entrevista ao Correio Braziliense, em 27/04/2008 (pg. 2, 3, 4 e 6).
Conforme notícia veiculada tempos atrás na revista Veja, os assentados de FHC e Lula têm as seguintes macabras estatísticas: 91% deles vivem em total estado de penúria, em verdadeiros favelões rurais e só se mantêm em pé para fazer passeatas de vagabundagem devido às bolsas de alimentos que o governo lhes dá. Apenas 9% desses assentados conseguem sobreviver com sua produção, obtendo algum lucro.
Em vez de comprarem sementes - como a de feijão, arroz e trigo - os sem-terra torram o dinheiro recebido do governo federal e ONGs em passeatas pelo Brasil todo, em assaltos a prédios públicos, na destruição de fazendas, com queima de casas-sede, caminhões e tratores. Plantar feijão, que é "bão", nada!
Aliás, o maior "insumo" desses vagabundos não são as sementes agrícolas, mas o pano vermelho, com o qual fabricam camisetas, bonés e bandeiras da cor da Peste Vermelha cubana. Nem por nada, o patrono do Movimento Socialista Terrorista (MST) é Che Guevara. Com o total apoio da CNBdoB.