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Artigos-->Bolsa-ditadura: A indecência das esquerdas -- 15/04/2008 - 16:22 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
‘Bolsa-ditadura’ - a indecência das “esquerdas”



Jornalista Vitor Vieira



Os jornalistas Ziraldo e Jaguar foram contemplados na semana passada com mais de R$ 1 milhão em indenizações pela Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, pelos alegados prejuízos que sofreram com a perseguição política durante o regime militar.



O julgamento dos processos foi realizado na sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no Rio, juntamente com os de outros 18 jornalistas. "Aos que estão criticando, falando em bolsa-ditadura, estou me lixando. Esses críticos não tiveram a coragem de botar o dedo na ferida, enquanto eu não deixei de fazer minhas charges. Enquanto nós criticávamos o governo militar, eles tomavam cafezinho com Golbery", afirmou Ziraldo.



Entre os beneficiados também estava o jornalista Ricardo de Moraes Monteiro, chefe da assessoria de comunicação do Ministério da Fazenda, que receberá R$ 590 mil. Preso e torturado durante a ‘ditadura’, Monteiro alegou ter perdido o vínculo com a empresa onde atuava como jornalista por causa da perseguição política. "Sou de família comunista, meu pai foi preso em 1974. Meu irmão foi preso comigo em 1975 e depois se suicidou. Essa dor não vai ser reparada. Orgulho-me do que fiz. Quero homenagear os jornalistas que lutaram contra a ditadura", afirmou.



Já Ziraldo e o cartunista Jaguar trabalhavam no Pasquim quando o semanário sofreu forte repressão por ser considerado ofensivo ao governo militar. Os dois receberão pensão mensal de cerca de R$ 4 mil. Jaguar e Ziraldo receberão ainda R$ 1.000.253,24. O montante, que será pago em parcelas, é retroativo a 1990, antes da criação da Comissão de Anistia, em 2001, porque os jornalistas já haviam feito o pedido, por meio da ABI, ao Ministério do Trabalho em 1990.



Essas indenizações são absurdas e vergonhosas. O jornalista Vitor Vieira, editor de VIDEVERSUS, também participou de organizações clandestinas (Partidão, Dissidência e POC), opôs-se à ‘ditadura’ durante toda a sua vigência, inclusive fundando e fazendo jornal contra ela (o Versus, em São Paulo, junto com seu cunhado, o jornalista Marcos Faerman), mas jamais reclamou por ‘ter sido prejudicado’ por suas atividades políticas, e jamais irá reclamar.



Imaginem se todos os franceses que resistiram à invasão nazista fossem reclamar seus ‘direitos’ por terem resistido...



Por isso, o jornalista Vitor Vieira faz suas as palavras do colega jornalista Reinaldo Azevedo, a seguir:



"Vergonha não se dá, não se empresta. Ou se tem ou não se tem. Quando o público queria saber se o ‘Pasquim’, o jornal que Ziraldo e Jaguar, na prática, eram donos, eles não ficavam sabendo que a publicação os tornou ricos. Mesmo combatendo a ditadura.



Alguns da turma, confessadamente, “beberam” toda a grana. Outros, como Ziraldo, souberam guardar e estão montados na ‘bufunfa’ até hoje. Mais do que isso: a quem soube administrar a carreira, a ditadura, objetivamente, fez mais bem do que mal.



De novo, é o caso de Ziraldo.



Mesmo algumas de suas notórias tolices sempre foram embaladas por sua fama de “homem que resistiu à ditadura”. Quem expulsou Ziraldo do jornalismo não foi a ditadura, não. Foi o seu humor datado, o seu apego à cultura “da broa de milho”.



No governo Sarney, foi presidente da FUNARTE. A idéia mais original que teve foi apoiar bandinhas de música do Interior.



Tentou recriar o Pasquim, mas sua graça, pautada pelo caipirismo do antigo Partidão e do brizolismo, já tinha sido superada pela turma do Casseta & Planeta, por exemplo. Afinal, os "novos" haviam percebido que também a esquerda era caricata.



Mais tarde, com uma sutileza, digamos, muito particular, Ziraldo criou a revista ‘Bundas’. É a chamada piada com a bunda, literalmente, de fora: queria ser, assim, uma crítica mordaz à sociedade de Caras. De novo, não foi socorrido pelos leitores. Mas continuou a escrever livros para crianças. Deve ser um dos autores que mais recebem direitos autorais no país ainda hoje.



Jaguar, também beneficiado, ficou menos em evidência. Mas, confessadamente, nunca deixou que o trabalho interferisse na sua disposição para se divertir.



Por que estes senhores estão sendo indenizados?



Porque a tal Comissão de Anistia se transformou num grupo de fidalgos para atender aos interesses de uma patota.



Vejam lá o caso de outro agraciado, Ricardo de Moraes Monteiro, chefe da assessoria de comunicação do Ministério da Fazenda. Levou R$ 590 mil: “Sou de família comunista, meu pai foi preso em 1974. Meu irmão foi preso comigo em 1975 e depois se suicidou. Essa dor não vai ser reparada. Orgulho-me do que fiz. Quero homenagear os jornalistas que lutaram contra a ditadura".



Viram só? Ele tem a convicção, mas nós é que pagamos a conta.



Quer homenagear os jornalistas, é? Então doe o dinheiro para alguma instituição que cuida de crianças pobres.



Esse troço é acintoso.



Morreram, durante a ditadura, incluindo aqueles que recorreram às armas, 424 pessoas. Fidel Castro, ídolo da maioria deles, já fiz a conta, foi 2.600 vezes mais assassino, se considerarmos os mortos por 100 mil.



O certo seria não ter morrido ninguém. Mas acreditem: já foram beneficiados por indenizações ou pensões mais de 12 mil pessoas. Ainda há 30 mil solicitações para análise. Virou uma indústria.



O País gasta, em pensões, com o ‘bolsa-ditadura’ — em alguns casos, ‘bolsa-terrorismo’ — R$ 28 milhões por mês (incluindo os quase R$ 5 mil que, acintosamente, recebe o Molusco Apedeuta).



Em indenizações, já foram torrados uns R$ 3 bilhões. Presume-se que o total será de vinte e só o advogado Greenhalgh vai ‘amealhar’ 2 bi, de honorários advocatícios. Uma mina de outro à custa do sangue do contribuinte.



Ontem, vocês viram, houve a ‘passeata da mamata’, com a presença de Tarso Genro. Boa parte dos que defendiam uma ditadura comunista no Brasil, derrotada, resolveu assaltar os cofres públicos. Parece que só mudaram de método, não de disposição.



Aquela turma chegou ao poder. Não assassina mais pessoas, mas reputações. Com dossiês. Embora, claro, sejam todos eles cheios de uma particular moralidade.



Essa gente é um nojo!"





Tarso Genro terá que autorizar o pagamento das ‘indenizações’



Outros jornalistas de renome estão entre os anistiados. Reynaldo Jardim, ex-diretor de jornalismo da Rede Globo, ex-diretor do Jornal do Brasil e fundador do jornal O Sol, receberá também a pensão mensal de R$ 4.375,88 e retroativo de R$ 373.040,77.. Rosa Gomes Malta receberá a indenização “post mortem” de seu marido, Otávio Malta, editor-geral e colunista do jornal Última Hora, no valor de R$ 360.134,42, além de pensão de R$ 4.375,88. Ricardo de Moraes Monteiro, ex-editor regional da Gazeta Mercantil e atual assessor especial de comunicação do Ministério do Planejamento, receberá a pensão de R$ 4.375,88 e indenização retroativa de R$ 590.014,59. Sinval Leão, diretor da Revista Imprensa, foi contemplado também com R$ 4.375,88 mensais e um retroativo de R$ 572.438,04.



Veja os nomes dos demais jornalistas “anistiados”:



Joana D’arc Bizzoto Lopes - pensão de R$ 4.592,70 e indenização de 860.748,53;



Julieta Rocha Moreira Cabral – pensão de R$ 4..375,88 e indenização de 944.679,56;



Maria Regina Pedrosa de Senna Fiqueiredo – pensão de R$ 3.281,90 e indenização de 468.983,50;



Carlos Guilherme de Mendonça Penafiel – pensão de R$ 4.375,88 e indenização de 609.487,15;



Maria Ignes da Costa Duque Estrada Bastos – pensão de R$ 4.375,88 e indenização de 571.652,86;



Nilson Nobre de Almeida – pensão de R$ 4.375,88 e indenização de 911.204,08;



Pery de Araújo Cotta – pensão de R$ 4.375,88 e indenização de 534.951,33;



Maria José Rios Peixoto da Silveira Lindoso – pensão de R$ 4.375,88 e indenização de 530.940,11;



Tamar de Castro Oliveira – pensão de R$ 4.375,88 e indenização de 487.837,69;



Jorge Saldanha de Araújo – pensão de R$ 3.281,91 e indenização de 325.564,48;



Orlando Maretti Sobrino – pensão de R$ 4.375,88 e indenização de 423.220,53;



Ari Candido Fernandes – pensão de R$ 4.375,88 e indenização de 416.729,64;



Amaro Alexandrino da Rocha – pensão de R$ 4.581,97 e indenização de 404.893,42;



Josail Gabriel de Sales – pensão de R$ 4.375,88 e indenização de 378.349,78.





(Fonte: Jornalista Vitor Vieira - RS)





E, ASSIM, CONCRETIZA-SE O MAIS BEM PLANEJADO ASSALTO AOS COFRES PÚBLICOS QUE SE TEM NOTÍCIA NESTE PAÍS.







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