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Artigos-->Equipe de Lula compra jóia c/ cartão e saca dólares na Suíça -- 14/02/2008 - 11:04 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Desperdício: Equipe de Lula compra jóia com cartão e faz saques em dólares na Suíça, Nova York e Havana



Edição de Terça-feira do Alerta Total http://alertatotal.blogspot.com/



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Por Jorge Serrão



Exclusivo - O chefão Lula da Silva não será acusado de entrar no Brasil com dinheiro não-declarado. Também não será questionado sobre os gastos estranhos ou saques em moeda estrangeira realizados com o cartão corporativo BB Visanet Internacional chapa-branca, durante suas inúmeras viagens ao exterior. Afinal, por que interessa saber por que a turma do Lula detonou US$ 129 mil dólares no cartão corporativo em Cuba? O saque aconteceu em uma financeira espanhola que representa o sistema Visa em Havana, durante o recente encontro de Lula com o moribundo Fidel Castro.



Aqui no Brasil, Lula e sua família poderão gastar o que quiserem ou precisarem (como os R$ 70 mil mensais em ternos), pois não serão mais alvo de investigações da CPI dos Cartões (que deveria se chamar CPI da Pizza). Ninguém na comissão vai querer saber por que o Palácio do Planalto torrou R$ 53.449 reais na compra de produtos de embelezamento – incluindo o famoso Botox, no ano passado. Também serão ignorados os gastos elevados com a segurança em Florianópolis e São Bernardo do Campo (onde moram seus filhos).



A CPI dos Cartões deixará de investigar por que um assessor de Lula fez dois saques elevados, em dinheiro vivo, entre os dias 24 e 28 de janeiro de 2007, durante a participação do presidente no Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça. A primeira retirada foi no valor de US$ 30 mil dólares cash. Antes de retornar da viagem, ocorreu outro saque em espécie no valor de US$ 79 mil dólares.



O saque com o cartão BB Visanet ficou registrado no banco suíço com o número 39C985. Mas isto não interessa à CPI e nem por que e como o dinheiro foi gasto pela equipe presidencial. Acompanharam Lula nesta viagem a Davos os ministros Celso Amorim (Relações Exteriores), Guido Mantega (Fazenda), Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.



Outro gasto com cartão no exterior que a equipe de Lula teria dificuldades de justificar numa CPI se refere aos US$ 123 mil dólares sacados no Chemical Bank, em Nova York, em 25 de setembro de 2007, quando Lula discursou na abertura da 62ª Assembléia Geral das Nações Unidas. O saque é estranho porque nem a despesa de viagem é bancada pelo Brasil. Quem paga é a ONU. Pior ainda seria justificar a compra de uma jóia durante esta viagem aos EUA.



Na seleta joalheria Cartier, na 5ª Avenida, em Nova York, foi comprado um relógio masculino Santos Dummont pela bagatela de US$ 16 mil dólares. Claro, pago com o cartão de crédito da Presidência. A jóia é extra-fina, de ouro, com placas de platina e correia de cromo de crodilo. Curiosamente, a compra foi registrada 22h 30min (hora de NY). Neste horário, são comuns as compras feitas a portas fechadas a clientes VIPs, por motivos de segurança. No caso brasileiro, de Segurança Nacional capaz de justificar este e outros gastos estranhos nos cartões.



O crime



A pizza antecipada na CPI dos Cartões age na contramão do interesse público e do princípio da legalidade.



Dois ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), Celso de Mello e Marco Aurélio Mello, condenaram o sigilo das informações sobre despesas e saques com cartões realizados pela Presidência da República.



Para os dois ministros mais antigos da Corte, a alegação de segurança nacional não é argumento para manter as informações em segredo, pois, quando a verba é pública, é preciso haver transparência total sobre o destino dos recursos.



Leia o artigo de Márcio Accioly: Como se perpetuar na desordem



Pega na mentira



Uma jornalista espanhola levou um aparelho capaz de detectar desvios de emoção na fala de um entrevistado sob pressão, para assistir à carnavalesca entrevista coletiva de Dilma Rousseff, Franklin Martins e do General Félix.



O equipamento da repórter espanhola (que não era um detector de mentiras) vibrava com a ansiedade da ministra Dilma durante a coletiva.



Estranhando o movimento em torno da repórter e seu aparelinho, a segurança da Presidência tentou confiscar o equipamento.



E deram 24 horas para a jornalista deixar o Brasil.



Matéria engavetada



O caso quase terminou em confusão diplomática.



Até o embaixador espanhol foi obrigado a interceder em favor da jornalista.



Como um grande jornal de Brasília ameaçou publicar a estória, logo alguém do Palácio do Planalto telefonou para a repórter e pediu desculpas oficialmente, alegando que tudo não passara de um grande mal entendido.



Um senador do PMDB, da ala que não gosta do governo, ameaçou contar tudo no plenário.



Mas foi convencido por um senador petista meio maluquinho a deixar o incidente para lá.

Acerto de contas



O Palácio do Planalto fechou um acordo com o PSDB na busca de uma CPI "controlada" dos Cartões Corporativos.



A idéia é evitar uma devassa nas contas do presidente Lula e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.



Ontem, o autor do requerimento de instauração da CPI conjunta da Câmara e do Senado, deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), anunciou acordo para criar uma comissão com o líder do governo no Senado, Romero Jucá.



Ambos propõem que Lula e FH não sejam investigados.



Quase melou



O acordo foi criticado por Fernando Henrique Cardoso e quase tudo melou:



O presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), trocou telefonemas com Fernando Henrique, que reclamou da ampliação do foco das investigações:



"As suspeitas são contra o governo atual".



No final do dia, Guerra demonstrou que o acordo já estava fechado, sem problemas.



Poupem as famíglias



"O limite deve ser a família. Não é acordo. O que pode ter é um certo resguardo para que seja garantida a segurança do presidente e de sua família".



Foi o argumento do líder tucano na Câmara, Antonio Carlos Panunzzio.



"Eu acho que a CPI não deve fazer uma devassa na vida dos presidentes [Lula e FHC]. Não deve, por exemplo, chegar aos familiares, em coisas pessoais deles".



Foi o que repetiu deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP)



A costura



O ministro José Múcio Monteiro (Relações Institucionais) entrou em contato no domingo com Sérgio Guerra, procurando um entendimento para a criação de uma "CPI civilizada".



Pela proposta governista, a CPI não poderia ter o único intuito de investigar os gastos presidenciais de Lula e de FHC.



Do lado tucano, o ministro ouviu não ser interesse do partido fazer uma devassa nas contas do petista, mas uma investigação profunda sobre o uso dos cartões.



Calçada da Fama

Contribuinte transparente



Lembrete aos fiéis do Governo e a oposição: mês que vem se inicia a entrega do Imposto de Renda 2008.

Lembrem-se de fazer tudo muito bem explicadinho, e muito bem documentado, para que o Fisco não duvide de você e você caia na malha fina.

Se cair na malha fina, lembre-se de ter todos os comprovantes dos últimos 5 anos, ok?

Você vai ter que ter total transparência com o Governo, pois senão ele vai lhe multar e ainda pode abrir processo contra você, atazandano a sua vida!

Mas lembre-se: essa regra de transparência, só vale para você... contribuinte.





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