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Artigos-->Alguns artigos sobre os reféns das FARC -- 13/02/2008 - 11:06 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O GLOBO, 12Jan2008



Farc `bolivarianas`



O mundo ainda se alegra com a libertação de Clara Rojas e de Consuelo González, após seis anos em poder das Farc, e com a notícia de que o filho de Clara, Emmanuel, já estava a salvo em Bogotá. A narcoguerrilha colombiana fez o desagravo que pretendia a Hugo Chávez. E o líder venezuelano capitalizou como havia planejado, num autêntico show de mídia. É bom lembrar que nada disso teria sido possível sem a anuência do presidente da Colômbia, Alvaro Uribe. Que, aliás, agradeceu a intervenção de Chávez.



Mas a esperança criada pela soltura de Clara e Consuelo pode rapidamente dar lugar ao desânimo. Chávez não esperou 24 horas para revelar suas reais intenções no papel de mediador. Ontem, ele exortou os governos do continente e da Europa a retirarem as Farc da lista de organizações terroristas como condição para normalizar as relações da Venezuela com a Colômbia. E classificou de "bolivariano" o projeto político do grupo, incluindo-o em seu guarda-chuva sul-americano, que tem Cuba como inspiradora, a Argentina como "área de influência", dependente financeiramente, e Bolívia e Equador como discípulos.



Ora, as Farc são reconhecidamente uma guerrilha esquerdista que perdeu o rumo, transformando-se num pesadelo armado para a Colômbia, com seu triste séquito de reféns (mais de 700) e suas ligações com o narcotráfico. Ontem, elas voltaram a insistir em sua exigência tradicional para negociar um acordo humanitário com o governo colombiano: a criação de uma nova zona desmilitarizada, condição reiteradamente rejeitada por Uribe, e com razão: as Farc já controlam partes do território do país; não faria sentido entregar-lhes mais de mão beijada.



A mudança no status internacional das Farc pretendida por Chávez só faz sentido para ele; não interessa nem à Colômbia nem à América Latina. Devem ficar restritos ao campo militar os contatos com a narcoguerrilha que não disserem respeito à libertação de novos reféns. Não há contemporização possível com um bando que faz de gente inocente moeda de troca por guerrilheiros presos por um governo democraticamente eleito de um Estado legalmente constituído.







DE VOLTA À LIBERDADE



Chávez quer Farc fora de lista do terror



Presidente venezuelano irrita Colômbia ao pedir que grupo guerrilheiro seja aceito como força insurgente



CARACAS



Um dia após receber Clara Rojas e Consuelo González, libertadas pela guerrilha colombiana, com pompa no Palácio de Miraflores, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, pediu ontem aos países do continente e da Europa que retirem as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o Exército de Libertação Nacional (ELN) da lista de organizações terroristas e os reconheçam "como grupos insurgentes" - uma afirmação que deve acirrar as divergências com o governo colombiano e que seria logo depois classificada por Bogotá como "insólita e desproporcional".



- As Farc e o ELN não são grupos terroristas, são verdadeiros exércitos que ocupam espaços na Colômbia. É preciso dar-lhes reconhecimento, pois são forças insurgentes com um projeto político, um projeto bolivariano - enfatizou, em sua mensagem anual na Assembléia Nacional. - Senhor presidente da Colômbia, quero retomar com o senhor o diálogo, mas em novo nível. Peço-lhe que comecemos reconhecendo as Farc e o ELN como forças insurgentes, e assim peço aos governos do continente e do mundo.



Chávez afirmou que essa classificação só se mantém por pressão dos Estados Unidos. O discurso causou mal-estar em alguns setores, e o jornal "El Tiempo" interpretou o pedido como condição para normalizar a relação com o país vizinho. A solicitação foi recusada pelo governo colombiano, que num comunicado afirmou: "Todos os grupos violentos da Colômbia são terroristas. Terroristas são as Farc, o ELN, os paramilitares em processo de desmobilização. São terroristas por atentarem contra uma democracia respeitável e por seus métodos de extermínio da Humanidade".



- É um pedido totalmente insólito e desproporcional. O governo não pode permitir um pedido desta natureza - completou, em Bogotá, o ministro do Interior, Carlos Holguín.



No discurso, Chávez disse que analisa a possibilidade de convocar um referendo em 2009 para os venezuelanos decidirem se concluirá seu mandato em 2013. Ele proporia, então, "uma pequena emenda" constitucional permitindo a reeleição indefinida.







Para o Brasil, organizações não são terroristas



Eliane Oliveira



BRASÍLIA. O pedido do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, para que Colômbia e outros países deixem de considerar como terroristas os grupos guerrilheiros Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e Exército de Libertação Nacional (ELN) é visto, pelo governo brasileiro, como uma tentativa de facilitar a liberação dos reféns que continuam em poder das Farc. Segundo uma alta fonte diplomática, há cidadãos americanos que poderiam conquistar a liberdade se os Estados Unidos mudassem sua posição.



Alguns países e blocos, como a União Européia, têm listas próprias de grupos e movimentos classificados como terroristas. Não é o caso do Brasil, que prefere seguir as recomendações das Nações Unidas. Assim, a rede al-Qaeda é a única considerada como terrorista pelo governo brasileiro.



Essa posição neutra do Brasil em relação aos demais grupos espalhados no mundo às vezes não é bem aceita, principalmente por americanos e israelenses. Houve momentos em que EUA e Israel tentaram convencer o governo brasileiro a condenar o Hezbollah. A resposta foi negativa.



Embora seja um importante aliado dos EUA na política externa, o Brasil condena ações unilaterais que, segundo essa fonte, desrespeitam os princípios do multilateralismo. Um exemplo tido como gritante é a elaboração de um relatório próprio, da Casa Branca, sobre direitos humanos no mundo.



- Defendemos um relatório global sobre direitos humanos, com a transparência que os americanos não dão no caso de seu país - explicou esse diplomata.



Sobre os dividendos políticos que o líder venezuelano ganhou com a libertação das reféns, o Itamaraty avalia ser importante parabenizar Chávez pelo episódio sem, no entanto, deixar de destacar a participação do presidente da Colômbia, Alvaro Uribe. O colombiano poderia dificultar as negociações, alegando a soberania do país.







FOLHA DE SÃO PAULO, 12Jan08



Insulto sem limite



Chávez volta à carga, provoca o governo da Colômbia e torna ainda mais incerta hipótese de soltura de outros reféns



A libertação de Clara Rojas e Consuelo González tornara-se imperiosa para as Farc depois que se descobriu a farsa do menino Emmanuel -o filho de Rojas que a guerrilha colombiana prometera libertar, mas que não estava no cativeiro. Era a única maneira de amenizar um pouco a desmoralização dos seqüestradores flagrados na mentira, que respingou no patrocinador político da operação, o presidente Hugo Chávez.



O desfecho dessa novela estabanada foi de extrema felicidade para as reféns libertadas, que passaram mais de cinco anos sob o jugo da guerrilha na selva, vítimas de inominável violência. "Foi uma imagem desoladora a despedida dos companheiros de seqüestro", afirmou Rojas, num lembrete de que as Farc ainda mantêm em cativeiro, sob as mesmas condições cruéis, mais de 700 inocentes.



Mas a hipótese de que o episódio de quinta seja o início de um processo ambicioso, que dê esperança a essas centenas de reféns e seus familiares, ainda é incerta. Chávez é o primeiro a sabotá-la com seus hábitos verbais de fanfarrão e provocador.



O presidente da Venezuela defendeu ontem que as Farc sejam reconhecidas como um "exército" que tem "um projeto político, um projeto bolivariano que aqui é respeitado". Pediu a retirada da guerrilha da lista de organizações terroristas da União Européia. Chávez, dessa forma, esclareceu o sentido das palavras de seu ministro do Interior, que em solo colombiano, no ato da entrega das reféns, disse a um guerrilheiro: "Estamos muito atentos à sua luta; mantenham esse esforço e contem conosco".



Trata-se de mais um insulto do chavismo à soberania colombiana. O maior trunfo do governo Álvaro Uribe foi ter rompido com a diretriz acomodatícia de seu antecessor, Andrés Pastrana. Uribe foi eleito, reeleito e mantém popularidade alta porque encara as Farc como elas são: uma organização criminosa, que há muito abandonou a pretensão de converter a Colômbia numa ditadura socialista e aderiu ao narcotráfico e à indústria do seqüestro como modo de vida.



A atitude dos bandoleiros que Chávez chama de bolivarianos é cínica. O menino Emmanuel não estava com a guerrilha porque o governo Uribe o "seqüestrou", disseram as Farc, como se o refém lhes pertencesse. As pessoas arrancadas de seus lares e mantidas cativas por anos a fio, nas piores condições de subsistência, seriam objeto, nas palavras do grupo responsável pelas atrocidades, de uma negociação "humanitária".



Uma solução que dê liberdade aos reféns das Farc -a todos eles, e não só às poucas dezenas de seqüestrados ilustres, como a franco-colombiana Ingrid Betancourt- continua sendo prioritária na Colômbia. Mas essas negociações só podem ser conduzidas dentro dos marcos estabelecidos pela única fonte de poder legítimo naquele país, o seu governo eleito.







CLÓVIS ROSSI



Insanidade



SÃO PAULO - O presidente venezuelano Hugo Chávez acaba de ultrapassar a fronteira entre a bufonaria de grande parte de suas declarações e gestos para entrar no pantanoso território da insanidade megalômana.



Chávez ousou ontem pedir que o governo da Colômbia deixe de considerar as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) como "terroristas" para tratá-las (e, de quebra, ao Exército de Libertação Nacional, outro grupo terrorista) como "insurgentes". Pior: afirmou que ambos os grupos têm um "projeto político que é respeitado na Venezuela".



Difícil é saber por onde começar entre tanta insanidade. Primeiro, as Farc, de fato, não são terroristas. São delinqüentes. Ponto. Vivem do narcotráfico e do pagamento de resgates para libertar as pessoas que seqüestram. Banditismo puro. Se Chávez respeita esse "projeto", é cúmplice de banditismo.



Mais: um grupo que retira uma criança da mãe, como o fez com o filho de Clara Rojas, e faz com que seja entregue a um orfanato, com leishmaniose e desnutrido, só pode ser tratado como criminoso. Ontem, aliás, uma das liberadas anteontem, Consuelo González de Perdomo, contou que, entre outras barbaridades sofridas pelos reféns, está a ausência de atenção médica. Ela própria teve paludismo três vezes e leishmaniose duas.



A insanidade do presidente venezuelano vai ao ponto de estender o pedido aos países da América Latina e à União Européia, que rotula as Farc de grupo terrorista. O despropósito é tão colossal que força a dizer o óbvio: não cabe a Chávez dizer quem é terrorista, quem é bandido e quem é "insurgente" na Colômbia ou em qualquer outra parte.



Se Lula, que parece ter medo de Chávez, não der um chega pra lá, o próximo passo é o venezuelano exigir tratamento de insurgente também para o Comando Vermelho.





***



Olá, Amigos,



O Notalatina ficou sem atualização quase todo o mês de dezembro e volta hoje, com comentários sobre esta farsa macabra que foi a chamada de "Operação Emanuel", que culminou com a libertação do cativeiro de duas seqüestradas pelas FARC.



Chamo a atenção para os vários vídeos apresentados que mostram de forma irretorquível as ligações de Chávez com os narco-terroristas das FARC, e destes com o Foro de São Paulo (FSP) do qual são membros fundadores o Sr. da Silva e Fidel Castro, daí porque todos eles NÃO consideram este bando de malfeitores "terroristas". O pedido feito em discurso ontem por Chávez, para que se retire a pecha de terroristas e este bando criminoso foi apenas mais uma etapa dos planos desta maldita organização criminosa (FSP), como se poderá constatar nesta edição.



Leiam também a contundente e corretíssima resposta do Presidente Uribe a esta insanidade pré-fabricada.



Se julgarem oportuno divulguem, mas não esqueçam de dar os créditos ao Notalatina.



Fiquem com Deus e até a próxima!



G. Salgueiro





http://notalatina.blogspot.com









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