Usina de Letras
Usina de Letras
58 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63775 )
Cartas ( 21381)
Contos (13320)
Cordel (10372)
Crônicas (22598)
Discursos (3256)
Ensaios - (10855)
Erótico (13606)
Frases (52281)
Humor (20238)
Infantil (5697)
Infanto Juvenil (5061)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1389)
Poesias (141192)
Redação (3388)
Roteiro de Filme ou Novela (1066)
Teses / Monologos (2446)
Textos Jurídicos (1983)
Textos Religiosos/Sermões (6434)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->Dom Inácio, o Caridoso -- 11/02/2008 - 17:04 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
D. Inácio, o Caridoso



Ernesto Caruso, 18/01/2008



Já tivemos na História D. Manoel, o Venturoso, Rei de Portugal da época dos descobrimentos, que com justa razão poderia se referir nunca antes nesse país. Foi o grande facilitador das viagens ao encontro de novos caminhos para terras conhecidas e a conhecer. A rainha D. Maria I, a Piedosa que depois ficou conhecida como a Louca e, agora, D. Inácio.



O nosso presidente foi visitar Evo Morales e deu aos bolivianos, caridoso que é com os companheiros de fora e de dentro. Isso, depois da mais afrontosa ação militar de ocupação das refinarias da Petrobrás, desnecessária para os propósitos de nacionalização de empresas do novo governo no vizinho país, conhecido pela instabilidade política a contra indicar os investimentos iniciais de importação de gás por meio da custosa rede instalada. Não obstante esses fatos, mais uma indenização muito aquém dos valores reais em flagrante prejuízo aos interesses nacionais, lá se vão mais US$ 750 milhões de dólares para aplicação fora do Brasil.



A indenização pelo que foi dito e acordado foi de somenos em relação aos argumentos e explicações de que o lucro reinvestido não seria considerado na conta do ressarcimento, como um valor desprezível; duro de escutar mesmo sem ser acionista. A Petrobrás deve explicações aos seus acionistas e tem responsabilidade de produzir e gerar lucro, bem como reinvesti-lo, compondo o seu patrimônio e/ou distribuí-lo. Não pode o presidente D. Inácio usar e abusar.



O gás boliviano está fazendo falta, por ausência de um pulso forte no auge da crise, que não precisava chegar à declaração de guerra, como o presidente jocosamente comentou e no desdobramento, quem tiver instalado “tanquinho” de gás no automóvel não vai ter prejuízo.



O Jornal Valor Econômico de 19/09/2005 cita que a carteira de financiamentos do BNDES para projetos de infra-estrutura em outros países da América do Sul somava naquela oportunidade US$ 1,064 bilhão. Para o companheiro venezuelano Hugo Chávez US$ 776,4 milhões em investimentos nas obras de usina hidrelétrica, do metrô de Caracas, etc.



Nosso peregrino, viajor, pop-star, internacional, foi oferecer aos cubanos a bagatela de um bilhão de dólares para investimentos em várias áreas.



O que mais impressionou foi o sorriso de D. Inácio no aeroporto num momento de muita preocupação aqui, com a nossa gente brasileira. Não só brasileira, mas com outros que aqui aportam como o espanhol morto pela febre amarela. Não se vê um gesto de seriedade. Só chacota. Mais parece um artista do que um estadista disputando com o colega Chávez as simpatias do ditador de Cuba, Fidel Castro, que por estar doente transferiu ao irmão o poder de governar.



No Brasil, o vice está hospitalizado, mas na Presidência. Pode?



Enquanto D. Inácio — como faz uma fanzoca (Será que pediu autógrafo?) — tira foto do Fidel, grande figura de matador de opositores, a dengue se espalha, mata, como a febre amarela que estava debelada há muitos anos, criando expectativa, apreensão, medo e corrida aos postos de saúde, que não dispõe de número suficiente de vacinas para atender a demanda. No sul um apagão, que não foi considerado pela mídia como tal, embora tenha faltado energia. Os jornalistas atribuíram ao consumo exagerado e ao calor.



Cite-se que nos telejornais — vale observar — ao se comentar um problema, pode ser acidente na rodovia, falta de energia, vacina, ou máquina de ultra-sonografia quebrada, logo vem o complemento: o governo do presidente Inácio está providenciando ou está previsto no PAC.



Outra medida, decorrente da visita à Ilha Grande do Caribe, criticada pela Associação Médica Brasileira (AMB), foi a proposta de validar os diplomas dos brasileiros que cursaram Medicina em Cuba, com o objetivo de suprir cerca de mil vagas de médicos em comunidades indígenas, quilombolas e no interior. Ora, não se vê razão para tal discriminação. Se os médicos são bons porque confiná-los e não deixar que disputem os empregos em igualdade de condições. Os médicos formados aqui no Brasil podem ser aproveitados em todas as áreas do território, submetidos a um concurso transparente e universal. Ou aqueles serão médicos especiais, com salário DAS/PT e também doutrinadores?



Com dinheiro para empregar no exterior, paira uma dúvida. Será que somos idiotas a tal ponto de não entendermos as razões de tanto problema interno, como falta de emprego, doente morrendo na fila dos hospitais, universidades e escolas públicas em frangalhos, favelas se proliferando, quadrilhas se matando, inocentes baleados, etc, etc e ter que investir no exterior, para atender Morales, Chávez e Fidel. Parece um pai irresponsável que deixa de dar o leite ao filho e vai jogar no bicho, vai tomar umas e outras no bar, ou vai comprar ações na bolsa de valores.



Será que o presidente tem esse direito? Esse poder? É um mal desse presidencialismo, sem um punho moderador?



A não prorrogação da CPMF foi uma catástrofe redundando em justificativa para cortes do orçamento e não concessão de reajuste já estabelecidos ou encaminhados esperançosamente.



Vai ser caridoso lá na China, que precisa de emprego; o brasileiro se vira como camelô, sem previdência, à mercê dos bandidos das cúpulas e das bases, com canetas ou metralhadoras.



O perigo maior não é esse, da caridade de D. Inácio, mas da união entre os citados mais os Kirchner da Argentina. Papel de bobo fez o presidente da Colômbia, Uribe, acreditando no Chávez, no espetáculo do resgate, que anteriormente o tinha chamado de mentiroso e sem vergonha. Aí está o resultado, além de pretender descaracterizar as FARC como grupo terrorista, reconhece como forças beligerantes. Cuidado. Pode ser um passo para dividir a Colômbia.



Você consegue entender como Chávez, que apóia os narcotraficantes das FARC que desgraçam o mundo com as drogas, que tinham (ou têm) ligações com o Fernandinho beira-mar, que contribui com a situação de insegurança do Rio de Janeiro, e de outras partes do Brasil, banditismo, morte, desgraça, pode ser chamado de amigo, companheiro, por D. Inácio?







Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui