Depois que Yásser Arafat sucumbiu à doença, o povo palestino mergulhou em uma grande crise, sem pátria, sem representante sem destino.
Dividiram ainda mais a população com uma estranha eleição, onde os principais representantes foram Fatáh e Hamás, um grupo financiado pelos colonizadores estrangeiros e o outro que era representado pelo braço armado Hamás.
Cumprida essa exigência, enganaram com dois pedaços de terra, chamado de Faixa de Gaza e a Cisjordânia, a eleição não deu certo, uma revolução começa, resultando em dois “governos”, dois pedaços de terra e um só povo.
Essa segregação transformou-se na maior derrota, pois eles ficaram à mercê dos israelenses e ONU, recebendo “esmolas” para não serem exterminados de vez. Como não estão se “comportando”, os “guetos” viraram verdadeiras áreas de desespero, invadindo até o Egito, destruindo muros para aplacar a fome que corrói toda a multidão de desafortunados.
Tudo isso acontece a olhos vistos, imaginem o que não está ocorrendo de fato, onde os poderes mundiais não se sensibilizam, diante de tantas barbáries impostas pelo império estadunidense, cujo aliado é o visceral inimigo judeu, que sofreu diante do holocausto e agora está pagando na mesma moeda, impingindo sofrimento a todos que co-habitam essa “grande prisão”.
Em pleno século XXI percebemos infindáveis guerras e genocídios, mas quando o sofrimento não chega a bater em nossas portas, ficamos calados diante de grandes atrocidades como essa, onde poucos têm muitos e desejam cada vez mais e a maioria não tem sequer a primeira refeição.
Assim como tragédias acontecem em nossa cidade, estado e país, acontece em todo o globo terrestre, mas o resultado para toda essa injustiça é violência : morte e guerra.