Ah! as mulheres! Na opinião da maioria dos homens, seres incompreensíveis, ambivalentes, incoerentes, frívolos, utópicos, generosos, intuitivos, emocionais. Mistérios intransponíveis.
Maravilhosas, encantadoras, tão complicadas e tão especiais. Mães eternas. De seus filhos, de seus homens, de seus pais.
Femininas, fêmeas, feras, conforme a circunstância e a necessidade. Guerreiras. Companheiras. Especiais.
Que homem consegue resistir, quem quer e prá que resistir. É tão simples se aliar sem buscar motivo e sentido.
Que graça teria se fosse sempre a mesma? Seria mais fácil? mas quem quer saber do fácil se o melhor de tudo é a conquista, o assombrar-se sem buscar motivos nem fazer perguntas. Nem sempre o encontro representa o ideal sonhado. Melhor o pressentimento, sem motivo e sem sentido.
Melhor viver a quietude, o silêncio, sem dar forma a todos os sentimentos. Apenas vivê-los e sonhar em realizá-los, mesmo que pareçam impossíveis.
Se utopias conseguem mover montanhas, conquistar o sonho e ultrapassar fronteiras, basta aceitar e amar suas especificidades e deixá-las ser felizes. Descomplicar o complicado e também ser feliz.