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Artigos-->Como faz falta! -- 20/11/2007 - 11:13 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Como faz falta



Ernesto Caruso, 18/11/2007



A imprensa por vezes nos tem surpreendido. Os órgãos institucionais não desconhecem, mas pouco divulgam ou o fazem na própria rotina. O segmento militar da sociedade brasileira foi propositadamente colocado no ostracismo em oposição ao período de vinte anos de relativo desenvolvimento marcado por grandes obras, quando os presidentes da República eram oficiais-generais. Nem por isso e apesar de uma promissora indústria de produtos de emprego militar, as nossas Forças Armadas receberam elevada prioridade no seu reequipamento, mas também não estavam no nível de miséria que a imprensa, no afã de encontrar assunto novo, fazer um contraponto, provocar debate e vender notícia, vem trazendo à tona. Pouco mais de vinte anos se passaram de governos ditos civis. Piorou muito. Asfixiaram a promissora indústria de material bélico. Foi acusada de fornecer armamento a Saddan Hussein, como se superasse as grandes potências em juntar no território iraquiano rica pletora de meios que serviu para a beligerância contra o Kuwait e Irã e de argumento para a invasão mais recente por tropas capitaneadas pelos Estados Unidos e Inglaterra.



Deixaram à mingua a nossa Marinha, Exército e Aeronáutica.



Os comandantes falam quando são chamados para as audiências nas Comissões do Congresso Nacional, que são poucas em termos de relacionamento com a sociedade, para esclarecê-la em nível suficiente e alertá-la que o mundo não é tão pacífico como a ilusão, interesses, canções, textos e menestréis apregoam.



Algo se deve a Hugo Chávez. Foi ele... foi ele, sim... foi ele que deu com o pau em mim... Com essa paulada, a sociedade brasileira acordou ajudada pelo despertador da imprensa. Reportagens pipocaram aqui e acolá. Até sobre os baixos vencimentos dos militares discorrem, argumentam e denunciam a evasão dos jovens no início da carreira das armas. Evo Morales também ajudou um pouco quando usou o Exército na ocupação das refinarias da Petrobrás lá na Bolívia, nada a assustar sem conjugar com as ameaças de Chávez em protegê-lo, para que não o deponham e nem matem.



O Dia Online é um exemplo do comentado acima. Em 10/11/2002 tem o sugestivo título Sempre a fatia menor entre os reajustes. Por quê O Dia? E não um órgão ligado à Família Militar.



Como subtítulo anuncia que a participação dos militares na despesa da União caiu de 11% para 8,2% de 2002 e 2007. Abre a notícia “Rio - Na corrida por melhores salários, os servidores civis ativos do Executivo, do Legislativo e do Judiciário têm deixado os militares para trás. Sem poder fazer greves para conseguir reajustes salariais, as despesas com o pessoal dos quartéis são as que menos subiram desde o primeiro governo de Fernando Henrique Cardoso, em 1995.” Enquanto isso, os servidores da administração direta passaram de 12% em 2002 para 13,6%; os do Judiciário de 9,5% para 11,9% e os do Legislativo de 2,5% para 3,1%. Acrescenta que os dados são do Boletim Estatístico de Pessoal do Ministério do Planejamento de setembro/2007.



Apresenta em pormenores a evasão, “O resultado do achatamento salarial é a debandada de militares qualificados para outras áreas do serviço público e para a iniciativa privada. As baixas só não são maiores porque os novos oficiais precisam cumprir uma carência para sair sem pagar indenização à União pelo estudo gratuito.” A matéria cita que 224 oficiais saíram da Aeronáutica para outras carreiras públicas mediante concurso e na Marinha, 211, entre 2000 e 2005.



Lembra das palavras do Alte Júlio S. de Moura Neto, quando se refere ao Programa Nuclear (PNM) que está “em estado vegetativo” e da Engesa que chegou a liderar até os anos 80 a pauta de exportações brasileiras com vendas de US$ 3 bilhões anuais.



E aí, faz falta ou não faz a existência de um compartimento na estrutura dos clubes militares que estudem em profundidade esses assuntos de interesse do País e da Família Militar? E tem que estar fora da peia governamental.



Porque quem lá está, se for contrário aos ditames governo-lulo-petistas são postos para fora. É o que se fala, quer nas emissoras oficiais, no IPEA e até no MD, sem precisar citar nomes.



Isso, sem mencionar a questão da assistência médica que é um capítulo à parte e muito importante, mas que não foi tratado pela imprensa.







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