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Artigos-->Corrida armamentista na América Latrina -- 19/11/2007 - 14:31 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Especialistas debatem corrida armamentista Seminário no Rio analisa os crescentes investimentos militares de Venezuela, Chile e Brasil



Fabiana Cimieri



O Estado de S. Paulo - 15/11/2007



O comandante da Escola de Comando e Estado - Maior do Exército brasileiro, general Sérgio Etchegoyen, classificou como “ambígua” a posição do governo brasileiro em relação às políticas do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, e disse que não está havendo uma corrrida armamentista na América do Sul, mas sim uma “correria armamentística”.



“Eu percebo posições pouco firmes do Brasil em relação à Venezuela. É intolerável que odiemos tanto Pinochet (Augusto Pinochet, que governou o Chile de 1973 a 1990) e amemos tanto Fidel Castro”, disse Etchegoyen.



Nos últimos anos, de acordo com o general, a Venezuela, o Chile e agora o Brasil estão comprando armas mais modernas e eficientes.



O brasilianista Frank McCann, historiador da Universidade de New Hampshire, nos EUA, recomendou ao governo do Brasil que modernize seu armamento e suas Forças Armadas para evitar uma eventual investida da Venezuela contra o território brasileiro.



O general Etchegoyen e o professor McCann (que está lançando seu livro Soldados da Pátria, sobre a história do Exército brasileiro entre 1889 e 1937) participaram ontem de um debate no Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), no Rio de Janeiro.



McCann elogiou a posição brasileira, de manter diplomaticamente o diálogo com o governo de Chávez, mas disse que, pelas costas, o Brasil não pode ignorar a ameaça.



“A Venezuela está nas mãos de um aventureiro que pode tentar qualquer coisa. No entanto, acredito que, mesmo que ele tenha a intenção de atacar, as Forças Armadas venezuelanas ainda são muito precárias”, disse McCann.



Para o historiador, é legítimo o argumento de Chávez de que a compra de armas serve para armar o povo venezuelano para uma insurreição contra uma eventual invasão americana, já que os EUA enviaram tropas para a América do Sul por diversas vezes.



“Eu não acredito que os EUA invadam a Venezuela, principalmente agora. A opinião pública americana não apoiaria outra guerra, uma vez que há um desgaste muito grande por causa dos conflitos no Iraque e no Afeganistão”, afirmou.





HAITI



Ambos elogiaram a missão de paz liderada pelo Brasil no Haiti. Para o general Etchegoyen, a operação militar brasileira significa um novo patamar para as operações de paz. “Devemos sentir muito orgulho porque nossa atuação está sendo fundamental para que a ONU tenha sucesso no país.”



O diplomata Roberto Abdenur, que era embaixador do Brasil em Washington no início das operações brasileiras no Haiti, afirmou que o país sofreu pressão dos EUA para que a missão brasileira fosse mais violenta. “Eu dizia que, se fosse para termos êxito no Haiti, seria por meio da conquista da população e não com tiros.”



Segundo o general Etchegoyen, os mesmos americanos que criticavam a atuação do Exército brasileiro hoje fazem elogios. “A participação do Brasil em missões de paz é hoje imprescindível para a projeção do País no cenário internacional”, afirmou Abdenur.







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