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Artigos-->Cocaína, de novo! -- 08/11/2007 - 16:32 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ex-Blog do Cesar Maia 08/11/2007



COCAÍNA! Terceiro dia!



1. Nos últimos anos, o governo dos EUA entendeu que o foco principal de sua ação contra a cocaína deveria ser combater a produção, reduzindo as áreas de produção, por destruição das plantações. Decidiu assim porque verificou que a oferta era elástica e se ajustava a demanda, somadas às apreensões, que quase equivalem a demanda.



2. Na medida que as apreensões se davam no trânsito da cocaína depois de sair da Colômbia e até o consumidor norte-americano e a demanda era -em curto prazo- a mesma, a resposta flexível da produção (à soma de demanda e apreensões) tornava inócua, a concentração das ações na passagem da cocaína em direção aos EUA. Não que não se devam fazer, mas que se saiba que a flexibilidade da produção reduz em muito a sua eficácia.



3. Por outro lado a redução da demanda através de políticas preventivas, necessária e permanente, não afeta o curto prazo significativamente. Deve continuar como de grande importância, mas com repercussões em longo prazo.



4. Os traficantes se ajustaram e passaram a produzir e traficar cocaína de forma segmentada. Ou seja, uma repressão por mais forte e efetiva que seja, não afeta o movimento geral.



5. Isso nos leva a fazer indagações sobre as políticas de repressão as drogas no Brasil. Se a oferta se adequa naturalmente à demanda, as apreensões internas (que, aliás, são mínimas) pouco afetarão o movimento. O mesmo se pode dizer do tráfico de armas.



6. Desta forma as ações do governo federal e dos governos estaduais deveriam estar voltadas para reprimir a entrada de drogas no território nacional, a apoiar as ações de prevenção ao consumo e a desintegrar as gangs de narcovarejo, tornando qualquer "negócio" feito por elas, de alto risco.



7. Se isso é certo se concentrar em operações de inteligência policial e de investigação, que levam aos paióis (armas) e depósitos (cocaína) em locais específicos, será simplesmente "enxugar gelo". O que caberia -na lógica exposta- seria -por parte do governo federal- uma forte fiscalização das fronteiras por terra, mar e ar, uma reformulação técnica da fiscalização aos containers, uma fiscalização rigorosa a pistas de pouso clandestinas ou para-oficiais, aos iates clubes...



8. Há muito que aprender em matéria de fiscalização com o que se faz na fronteira Tijuana-San Diego (25 milhões de veículos por ano) e Windsor-Detroit (20 milhões de caminhões por ano). Com os novos métodos de inspeção de containers. Com a guarda marítima nos mares da Califórnia à Flórida.



9. E há muito que aprender com as forças militares e policiais da Colômbia que desintegraram as gangs urbanas - Farc, Auc... - nas comunidades das grandes cidades.



10. O documento que este Ex-Blog divulgou ontem, lido com atenção faz a todos pensar e repensar, o que tem sido feito no Brasil.







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