Usina de Letras
Usina de Letras
15 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63264 )
Cartas ( 21350)
Contos (13302)
Cordel (10360)
Crônicas (22579)
Discursos (3249)
Ensaios - (10693)
Erótico (13594)
Frases (51787)
Humor (20180)
Infantil (5606)
Infanto Juvenil (4954)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141323)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6359)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->TJN - 004 = A Modernidade da Igreja -- 14/09/2007 - 07:22 (TERTÚLIA JN) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A MODERNIDADE DA IGREJA







A Igreja quer ser moderna só que não comunga dos conceitos de modernidade que o mundo consumista, materialista e hedónico lhe quer impor. Não pode comungar com a ostentação da inssexualidade e das perversões sexuais nem com os comportamentos desviantes que levam ao aborto. A mensagem da Igreja é outra, o seu conceito de modernidade é diferente, pois baseia-se na consciência, na alma e não no componente corpóreo, apenas necessário para a vivência da prova da vida. Procura os prazeres eternos do espírito que levam a Deus e não os prazeres efémeros do corpo, apenas estímulos necessários à preservação da espécie que não levam a nada mais. Jamais poderá concordar com a exploração dos sentimentos íntimos do ser humano, da sua dignidade para fins meramente especulativos, nem com o conceito materialista do amor que o transforma apenas em sexo. O sexo no Homem, como ser superior, não é só instinto como nos animais. Está imbuído dum sentimento psicoafectivo que se chama Amor.

O Homem como entidade auto-consciente e racional, é também um ser responsável, imputável e punível. A consciência responsabiliza-o pelos seus actos e pune-o eternamente se não conseguir redimir-se antes de perecer. Do castigo da consciência jamais se poderá livrar. É desse problema grave que a Igreja se empenha e que nada tem a ver com a modernidade hedónica actual, baseada no gozo efémero e aliciante das moléculas e dos neurónios. Por isso, o conceito de modernidade da Igreja, nada tem a ver com o conceito de modernidade que os grandes grupos económicos, apoiados pelos ateus e agnósticos, querem fazer passar.

É sabido que, quando a carne se esgotar, dando início à decadência física, é que o Homem sentirá esta realidade atroz com mais clareza e então verá, se não o conseguir antes, que o Papa João Paulo II estava bem mais lúcido do que aqueles que o aconselhavam a renunciar, mesmo na sua doença que apenas fisicamente o diminuia e atormentava.





Reinaldo Beça

(reibessa@hotmail.com)



Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui