REPASSANDO MENSAGEM RECEBIDA, DANDO CONTA DE NOTÍCIA PUBLICADA NO PORTAL NOVO JORNAL, CUJO CONTEÚDO VERSA SOBRE AÉCIO NEVES, GOVERNADOR DE MINAS GERAIS E SUA CORRIOLA (VER REGISTRO COMO GÍRIA, NO AURÉLIO).
JULGO IMPORTANTE LEMBRAR QUE AÉCIO NEVES É PRETENSO CANDIDATO À PRESIDENCIA DO BRASIL, SIL, SIL, VARONIL, EM 2010.
DEPOIS NÃO DIGAM QUE FORAM ILUDIDOS. ONDE HÁ FUMAÇA, HÁ FOGO, JÁ DIZIA O INVENTOR DO CORPO DE BOMBEIROS, DO QUAL NÃO LEMBRO DO NOME.
Jagulha
Quase 2.000 "autoridades" mineiras, entre deputados e outros do clube privé mineiro, conseguem seu foro privilegiado já que ninguém é de ferro. E o governador Aécio, como está atualmente?
Aécio paga R$ 1,24 bilhão na Magnesita
Novo Jornal - 14/08/2007
Segundo Mendonça de Barros, ex-membro da equipe econômica de FHC e representante de Aécio, "não existe risco zero"
A GP Investments confirmou ontem (13) a compra da fábrica de material refratário - utilizado em fornos industriais - e mineradora Magnesita, de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, por R$ 1,24 bilhão.
O grupo, líder no segmento de private equity (compra parte ou a totalidade de empresas, investe e depois vende sua participação no mercado financeiro) na América Latina, adquiriu 70,7% do capital votante e 38,6% do capital total da companhia.
Na verdade trata-se de uma operação "encomendada pelo grupo do governador Aécio Cunha a José Roberto Mendonça de Barros, ex-integrante da equipe econômica de FHC e atual representante de Aécio na GP Investments".
A aquisição desta participação na Mineradora Magnesita faz parte de um acordo onde o grupo do governador mineiro recebera sua participação através de Ações "ao portador" da Magnesita em um paraíso fiscal, esquentando o dinheiro que estava no exterior sem lastro.
Devido ao fato da operação estar inclusa em uma investigação onde existe mais de um organismo investigatório, de nacionalidades diferentes, o nome da instituição financeira só agora foi divulgado, trata-se do Banco Itaú.
Com a prisão do mega traficante Juan Carlos Ramirez-Abadia, na semana passada terça (7), duas contas onde o colombiano operava foram congeladas.
Outros detentores de crédito, nas mesmas contas, poderão ter seus créditos bloqueados, o que não significa que seus investimentos sejam de origem ilícita, porém, é certo que a medida atingirá um deputado federal da região onde Ramirez-Abadia tinha uma fazenda em Minas Gerais.
Não é recente, nem é a primeira vez que o governador de Minas abre empresas para, na condição de pessoas jurídicas, abrigar seu patrimônio pessoal.
Alguns contabilistas chamam estas empresas de "laranja", outros de "patrimoniais". A verdade é que a utilização deste procedimento viabiliza diversos ilícitos ficais.
Na junta comercial do Estado de Minas Gerais estão registradas em Belo Horizonte duas empresas em nome do governador Aécio Cunha, embora o mesmo, desde a juventude, tenha se dedicado apenas à atividades parlamentares e, posteriormente, ao executivo.
Em nome das empresas do governador, existem hoje diversos negócios, imóveis e investimentos.
É de se assustar a avaliação do atual patrimônio pessoal do governador mineiro.
Segundo alguns financistas internacionais, o patrimônio de Aécio Cunha passa de R$ 1 bilhão.
No ano passado, um ex-governador do Rio de Janeiro nos entregou uma lista, contendo 76 imóveis no Estado do Rio, entre lotes, apartamentos, lojas, e três enormes propriedades, uma delas em uma ilha, que pertenceriam ao atual governador de Minas.
Entretanto, ao dirigirmos aos cartórios de registro de imóveis responsáveis pelo arquivamento dos serviços notariais da comarca onde se encontram os imóveis, fomos surpreendidos (em todos os cartórios), com a afirmativa de que, por orientação da corregedoria do Tribunal de Justiça fluminense, só teríamos acesso aos dados se portássemos uma procuração do proprietário do imóvel consultado.
Evidente que os registros são públicos e, esta regra, não poderia existir.
A justificativa apresentada pelos cartórios para recusa da entrega da certidão é a "segurança" dos proprietários, que poderão ter seu patrimônio analisado e devassado com segundas intenções.
O Tribunal de Justiça confirmou que deu esta determinação. O ex-governador carioca ficou de entregar ao Novojornal as certidões dos cartórios, o que não ocorreu.
Desta forma, não publicaremos a lista fornecida até que seus dados sejam confirmados pelas certidões.
A movimentação de Aécio, seu grupo e de seus familiares é realmente desconcertante.
Parte das ações negociadas da Magnesita pertenciam ao ex-governador Newton Cardoso e tiveram que ser vendidas devido a desentendimentos de ordem familiar.
Pelo visto, a função de governador de Minas Gerais é bastante lucrativa.
Segundo José Roberto Mendonça de Barros, ex-integrante da equipe econômica de FHC,
"não existe risco zero".
Consultada, a assessoria de imprensa do Palácio da Liberdade não quis se manifestar a respeito.
Veja: * Dados da NC Participações e Administração LTDA - CNPJ 23.205.958/0001-14 de propriedade do governador Aécio e de sua irmã Andréa Cunha. IM Participações e Administração LTDA - CNPJ 28.264.463/0001-80 de propriedade do governador Aécio e de sua irmã Andréa Cunha. NC Participações e Consultoria S.A. - CNPJ 22.652.903/0001-90 de propriedade do ex-governador Newton Cardoso e de seu filho Newton Cardoso Júnior.
OBS1: Vejam que todas as empresas são "patrimoniais" ou "holdings".
OBS2: Observe que a NC Participações e Administração LTDA de Aécio e Andréa Cunha tem um capital social, consolidado em 1995, de R$ 30 milhões.
OBS3:A empresa IM Participações e Administração Ltda, localizada à rua Rio de Janeiro, 600, 24º andar, mesmo endereço do Banco Bandeirantes, é administrada pela mãe do governador Aécio Cunha e de sua irmã, Andréia Cunha. O nome da progenitora do governador é Inês Maria Neves Faria, ex-esposa do pai do governador,ex-deputado, Aécio Cunha. Atual mulher do banqueiro Gilberto Faria, ex-proprietário do Banco Bandeirantes, que tinha sua sede em Belo Horizonte.
OBS4: O banco Itaú é o agente financeiro da GP Investments. Em 27 de agosto de 1998, com a privatização dos bancos pertencentes ao Governo de Minas, o banco Itaú celebrou um contrato de prestação de serviços bancários com o governo mineiro que, após aditivos, vigorou até 2 anos atrás. Por determinação do Tribunal de Contas o contrato foi suspenso. Porém, o contrato que movimenta mensalmente mais de 20 bilhões de reais continua em pleno vigor. Segundo o banco Itaú " de forma não exclusiva"
