Para quem ainda não acreditava que nazismo e comunismo são irmãos muito queridos, Putin dá as provas mais eloqüentes disso com este evento. Hitler deve ter amado a idéia!
Confiram na matéria abaixo, publicado no blog do Fernando Moreira.
Abs,
MG
(Obs.: MG significa Miss Grace, ou seja, cerveja, digo, Graça Salgueiro, do Notalatina e do Mídia Sem Máscara - F. Maier)
PS: Observem que, até a bandeira, dando-se um giro vira a suástica! (clique em http://oglobo.globo.com/blogs/moreira/, e veja, na metade da página, a foto do "Nashi" no Natal).
PS 2: Insisto que, para se conhecer a Rússia de Putin, dois livros são de fundamental importância: "A explosão da Rússia", Alexander Litvinenko e Yuri Felshtinsky - Ed. Record; e "Morte de um dissidente", Alex Goldfarb e Marina Litvinenko (viúva de Alexander - "Sacha") - Companhia das Letras.
http://oglobo.globo.com/blogs/moreira/
Enviado por Fernando Moreira - 30/7/2007 - 15:07
Convocação ao sexo em massa na Rússia
Procriem para a Mãe Rússia! Desta forma milhares de jovens reunidos em um acampamento nos arredores de Moscou são estimulados a ter relações sexuais. Não se trata de uma rave pós-perestroika, amigo leitor. A organização responsável pelo movimento - Nashi, que significa "Nossa" - está criando, nos moldes do nazismo, uma geração de jovens que procuram reproduzir "russos autênticos".
Os jovens, obedientemente, obedecem o chamado e, ao som de bate-estacas, dirigem-se a tendas dispostas em forma de coração e chamadas de "Oásis do Amor". Mulheres são encorajadas a entregar suas calcinhas e outras roupas íntimas tamanho PP - supostamente responsáveis por infertilidade - e a usar roupas de baixo maiores e mais confortáveis. E pasmem: camisinhas não entram no acampamento! Bebidas - incluindo vodca! - também são proibidas.
Os organizadores justificam: "Os mamutes foram extintos porque não faziam muito sexo. Isso não pode acontecer com a Rússia."
O movimento é controlado com mão-de-ferro pelo seu principal estimulador: o governo Putin. O Nashi se tornou uma figura estratégica dentro do panorama político russo. A freqüência é monitorada eletronicamente por meio de crachás e quem faltar a três eventos programados é automaticamente expulso do movimento.
Durante duas semanas, dez mil jovens, além do sexo, praticam educação física e realizam debates. O principal inimigo é a "real democracia".
Sob a batuta de Putin, dizem seus críticos, a Rússia se aproximou do fascismo (qualquer semelhança entre nazi e nashi é mera coincidência?), com um severo controle estatal da economia, da mídia, da política e da sociedade. O Nashi, ao lado de outros movimentos juvenis, como a Jovem Guarda e a Rússia Jovem, está na vanguarda dessa guinada que é considerada um retrocesso nos "avanços" da Era Gorbatchov.
Para muitos nenhuma outra expressão se adequa mais a essa realidade do que nazismo. Putin defende a "democracia da soberania". Não se trata de um jargão marxista-leninista resgatado, mas um conceito que reúne clichês e slogans na promoção de uma suposta Rússia, com uma só política e monocultura. Perfeito para os tempos em que os czares davam as cartas em Moscou sob o slogan "autocracia, ortodoxia e nacionalidade".
E para o czar Putin os jovens se reproduzem como gremlins no cio sob chuva ácida. Muitos saem casados do acampamento. Assim nascerão os "russos arianos" de uma geração que, embrionariamente, pode acabar sendo considerada uma ameaça a este mundo cada vez mais plural.