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Artigos-->Doping tirou vários atletas do Pan do Rio -- 01/08/2007 - 14:16 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Doping já tirou atletas de quatro países do Pan do Rio



Sexta-feira, 13 de julho de 2007 - 12h07
Agências



http://www.meionorte.com/materia.asp?notcod=25403



A jogadora Jaqueline Carvalho foi cortada ontem da seleção brasileira de vôlei depois de ter sido acusada de doping, com base no resultado de exames realizados após a final do Campeonato Italiano. Jaqueline, que já foi substituída por Regiane, é a nona atleta a ser afastada da disputa dos Jogos Pan-Americanos por doping. O exame feito na Itália acusou o uso de sibutramina, um estimulante proibido que modera o apetite.



Atletas de quatro nacionalidades foram excluídos da competição. Entre os brasileiros, quem estreou a lista foi o meio-fundista Magno Nazaret, 21 anos, da equipe de ciclismo. Afastado em junho, o atleta utilizou a mesma substância encontrada no teste de Jaqueline. A delegação de Cuba também perdeu um jogador de voleibol, Osmany Juantorena, neto de um dos mais famosos atletas do país, o corredor Alberto Juantorena.



O doping fez a República Dominicana chegar desfalcada em três modalidades: no beisebol, veio sem José Jimenéz; no boxe, sem Rafael Fernandéz; no voleibol, sem Evelyn Carreras. Além desses atletas, três mexicanos – do atletismo, pentatlo moderno e levantamento de peso –, cujos nomes foram preservados pelo Comitê Olímpico Mexicano, foram excluídos.



Os exames antidoping em Pan-Americanos foram intensificados em 1983, nos Jogos em Caracas (Venezuela). Com os 15 casos então descobertos, uma realidade desagradável veio à tona na discussão sobre a ética nos Jogos. Até aquela data, somente dois casos haviam sido descobertos, o primeiro em 1967 e, o outro, doze anos depois.



Segundo o Código de Justiça Desportiva, dopagem – o equivalente em português do termo inglês “doping” – é a utilização de substância, método ou outro qualquer meio proibido com o objetivo de obter modificação artificial de rendimento mental ou físico de um atleta. As substâncias proibidas se enquadram em estimulantes, narcóticos, agentes anabólicos, diuréticos, hormônios Peptide e Glycoprotein, e análogos.



O doping não é uma invenção dos Jogos Pan-americanos. No livro “Doping: aspectos penais”, a advogada Alessandra Santana brinca com uma origem muito mais remota, segundo a qual o doping “ocorreu pela primeira vez no Paraíso, quando Eva comeu a maçã, não por ter fome, tampouco por curiosidade, mas porque foi induzida a pensar que isto a tornaria tão poderosa quanto o Criador”.





Obs.: Alberto Juantorena, um mito do esporte mundial, foi o primeiro atleta a vencer os 400 m e os 800 m numa mesma Olimpíada (Montreal, 1976). Durante os Jogos Pan-Americanos de Winnipeg (1999), no Canadá, o recordista mundial em salto de altura, o cubano Javier Sotomayor, foi desclassificado da competição devido ao uso de cocaína. Para Fidel Castro, foi apenas uma "injustiça" praticada pelo capitalismo selvagem... (F. Maier)





***



Drogas esportivas



Félix Maier



As drogas esportivas mais comuns são a creatina, a eritropoietina, os esteróides anabolizantes, o acetato de ciproterona, o hormônio do crescimento.



Durante o auge da Guerra Fria, todas as armas possíveis eram utilizadas para conquistar a superioridade no esporte, especialmente pelos países comunistas, com destaque para União Soviética, China, Alemanha Oriental e Cuba:



1) era incentivada a gravidez das atletas às vésperas de competições importantes; no período de gravidez, ocorre um aumento de 5% de hemoglobina no sangue da mulher, conferindo mais resistência vitalidade ao corpo (competiam até 2 meses de gravidez); em seguida era provocado o aborto;



2) havia prescrição de hormônios e medicamentos às ginastas para retardar a 1ª menstruação; com isso, as garotas ganhavam mais tempo de vida útil no esporte e mantinham o corpo franzino;



3) havia escravas sexuais de técnicos: caso da ex-atleta russa Olga Korbut (nas Olimpíadas de Munique, em 1972, conquistou 3 medalhas de ouro e 1 de prata); caso também da ex-atleta Nadia Comanece, romena, que conquistou 3 medalhas de ouro nas Olimpíadas de Montreal, em 1976, sendo a primeira atleta da história a receber nota 10 de todos os jurados; Nadia era amante de Nicu, filho do ditador Nicolae Ceausescu, e fugiu para os EUA em 1989; nas Olimpíadas de Sidney (2000), ainda não era possível detectar o hormônio entropoietina (Epo), em forma sintética, utilizado por atletas para aumentar sua resistência em 5% a 10%.



Ainda em 2000, médicos monstros da antiga Alemanha Oriental, Manfred Ewald e Manfred Hoppner, foram a julgamento, por terem arruinado a vida de muitos atletas por causa do uso sistemático de esteróides anabolizantes e hormônios sexuais masculinos; a ex-nadadora Catherine Menschner consumiu dos 12 aos 24 anos doses diárias de pílulas coloridas que acreditava serem vitaminas, mas que eram químicos que destruíram sua coluna, de modo que hoje, para se manter ereta, é obrigada a vestir um colete especial; em 24 anos de dopagem sistemática, a dupla Manfred (Ewald e Hoppner) levou para a Alemanha Oriental 570 medalhas olímpicas, das quais 60 de ouro.



O treinamento hipóxico (com baixo teor de oxigênio) é atualmente utilizado por velocistas, boxeadores e nadadores, e pode aumentar em até 40% o desempenho do atleta; atualmente, existem aparelhos que reduzem o ar em tendas fechadas, vendidas pela Internet; embora seu uso não seja proibido, pode-se considerar o treinamento hipóxico como uma espécie de droga.







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