A pane ocorrida no pouso do avião da TAM, causada pelo posicionamento incorreto dos manetes, não é novidade na história da Airbus. Em 1998, nas Filipinas, e em 2004, em Taipei, dois A320 se acidentaram exatamente da mesma forma. Por falhas dos pilotos, e por falta de um sistema de alarme mais eficaz, os aviões pousaram com uma das turbinas freando e a outra acelerando. Nas Filipinas, houve três mortos. Em Taipei, nenhum. O pequeno número de vítimas se explica porque, ao contrário do que ocorreu em Congonhas, os aviões tiveram mais espaço para parar".
Revista Veja, 1/8/2007, pg. 64, in "A tragédia segundo as caixas-pretas". Na chamada de capa, Veja estampa:
"REVELAÇÕES DAS CAIXAS-PRETAS
- O comandante cometeu falha ao pousar
- Não houve aquaplanagem
- Por que o avião não parou a tempo
MAS SE A PISTA DE CONGONHAS FOSSE MAIS LONGA..."
Obs.: Em uma única frase, "mas se a pista de Congonhas fosse mais longa", a revista Veja aponta para o que deve ser feito no aeroporto, para evitar tragédias semelhantes no futuro. Por que a Infraero não inicia, de imediato, desapropriações no final da pista, para que haja um escape quando houver problemas com os aviões que lá pousarem no futuro? (F. Maier)