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Artigos-->Burguesia das esquerdas -- 24/07/2007 - 12:29 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
BURGUESIA DAS ESQUERDAS



Grupo Guararapes - Fortaleca, CE



A partir do governo do socialista FHC, surgiu no Brasil uma nova burguesia: a burguesia das esquerdas, extremamente política, aética, gananciosa e periculosa.



Muito diferente da velha burguesia histórica; grupo social constituído em princípio, pelos pacatos comerciantes, industriais, também aqueles possuidores de riquezas e dos meios de produção, os profissionais liberais e os empresários. Reconhecidos homens do bem, dedicados líderes empreendedores e trabalhadores pertinazes, que sempre se destacaram da massa, criando, organizando e processando as riquezas nacionais e, em decorrência, gerando empregos e desenvolvimento do País.



A burguesia histórica sempre foi combatida, execrada e menosprezada pelos radicais de esquerda em todo mundo, sejam eles anarquistas, socialistas ou comunistas.



Decorridos alguns mandatos socialistas, já se tornou muito claro para os brasileiros trabalhadores e contribuintes de impostos, que a nova burguesia deste País, a das esquerdas, sobretudo instalada no Planalto, não gosta de trabalho ou empreendedorismo. Gosta mesmo é do dinheiro fácil, do dinheiro público, do dinheiro sujo, produto dos conchavos espúrios e das negociatas acertadas nos altos cargos e das comissões político-econômicas, àquelas de manipulações de elevados orçamentos e poder de maracutaias. Por esses milionários balcões de negócios e tetas públicas, muitas vezes seus radicais militantes se batem e morrem autofagicamente.



Na orgia e volúpia do poder, as esquerdas criaram, e continuam criando, milhares de cargos públicos “de confiança”, com altos salários, sem nenhuma exigência de concursos e capacitação profissional, surgindo a mafiosa e abjeta burguesia das esquerdas, a “nomenklatura socialista brasileira”, constituída pelos novos ricos “daszelites” partidárias, infames adesistas fisiológicos e seus fiéis militantes. Então, todos regiamente aquinhoados, passaram a “gozar e relaxar” despudoradamente, promovendo uma imoral gastança com o dinheiro público.



Certamente, a burguesia histórica, aquela contribuinte de impostos e, de fato, trabalhadora incansável, há de reagir politicamente, pois não poderá suportar eticamente, por muito mais tempo, essa abominável derrama do erário público, a convivência pacífica com uma súcia de vadios, formada por essa nova e execrável burguesia das esquerdas, avessa ao trabalho, dilapidadora do dinheiro público, coberta de infindáveis escândalos de graves crimes de corrupção.





***



Comentário



F. Maier



Na verdade, essa "burguesia das esquerdas" não é nada mais do que a velhíssima "Nova Classe" dos tempos soviéticos, que, no caso brasileiro, não passa de intelectuais e padrecos marxistas e sindicalistas-pelegos, que vem devorando por dentro o Estado brasileiro desde o início da Nova República até os dias atuais.



Peter Meyer, em sua obras Veredict of Three Decades, de 1953, referiu-se à então União Soviética como "a new class society".



"A expressão tornou-se conhecida graças às denúncias de Milovan Djilas, ex-companheiro do marechal Tito, contra o grupo de ideólogos ativistas, líderes do PC que se transformaram em burocratas e dirigentes privilegiados nos países da Europa oriental. Irving Kristol o utilizou em outro sentido, ao criticar os intelectuais liberais ou liberalóides de opiniões esquerdistas em sua pátria" (José Osvaldo de Meira Penna, in "O Dinossauro", T. A. Queiroz, São Paulo, 1988, pg. 271).



A burguesia política brasileira atual, composta por petistas e afins, não é nada diferente da antiga "Nova Classe" soviética, em que seus militantes se aproveitam do sistema patrimonialista do Estado brasileiro, ainda sustentado em um mercantilismo à Marquês de Pombal, de modo a usufruir descaradamente do patrimônio público. Em vez de trabalhar para o bem comum de todos os brasileiros, esses novos burgueses do século XX apenas se interessam em aumentar o seu próprio patrimônio, enriquecendo-se às custas do "Dinossauro" estatal de que fala Meira Penna. O povão, que relaxe e goze!









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