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Artigos-->Estadão debate racismo -- 01/06/2007 - 17:01 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Portal do Estadão faz debate sobre racismo



Roldão Arruda



O Estado de S. Paulo - 31/5/2007



Hélio Santos e Demétrio Magnoli analisam a questão hoje, às 15 horas



Intensifica-se no meio político, entre intelectuais e organizações não-governamentais o debate em torno de dois projetos de lei que tramitam no Congresso e que podem resultar na adoção de políticas públicas destinadas a combater a discriminação racial - tais como as cotas para afro-brasileiros em universidades públicas. Ontem, em Brasília, representantes de intelectuais e de setores do movimento negro reuniram-se com o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), para entregar-lhe um exemplar do livro Divisões Perigosas - coletânea de artigos escritos por estudiosos que defendem a idéia de que as cotas, em vez combater a discriminação, podem suscitar a questão racial no País.



Entre as pessoas que participaram do encontro estava José Carlos Miranda, do Movimento Negro Socialista. Na semana anterior, a ministra Matilde Ribeiro, da Secretaria Especial de Políticas da Promoção da Igualdade Racial, também esteve no Congresso, mas com outra missão: pedir aos deputados que acelerem a votação e a aprovação dos projetos.



Acompanhando essa polêmica, que mobiliza amplos setores da sociedade, o Grupo Estado promove hoje, a partir das 15 horas, o debate Desigualdade no Brasil: Raízes Sociais ou Raciais? Com transmissão ao vivo pela internet, por meio do portal Estadão (www.estadao. com.br), dois dos mais destacados estudiosos do assunto no Brasil, os professores Hélio Santos e Demétrio Magnoli, irão analisar e debater os diferentes aspectos da questão.



Eles também responderão a perguntas dos internautas - que poderão participar através de e-mail. Na opinião do editorchefe do portal Estadão, Marco Chiaretti, a internet não pode ficar ausente em momentos como esse: O debate sobre cotas raciais está no centro das atenções da sociedade brasileira. Quando se abre espaço para questões desta envergadura, fica evidenciada mais uma vez a responsabilidade social da internet. E a nossa proposta, no portal, é focalizar os grandes temas de interesse da sociedade. Há mais de uma década que o Congresso debate leis especiais para afro-brasileiros. Mas foi em 2003, com a criação da Secretaria da Igualdade Racial pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que a tramitação dos projetos ganhou impulso. Em 2005, a Comissão de Justiça e Cidadania do Senado chegou a dar sinal verde para se levar o chamado Estatuto da Igualdade Racial a plenário.



A tramitação correu de maneira discreta até junho do ano passado, quando um grupo de intelectuais irrompeu em cena com um manifesto contrário à aprovação das leis. Entregue no Congresso, ele fazia um alerta claro: Políticas dirigidas a grupos ´raciais´ estanques em nome da justiça social não eliminam o racismo e podem até mesmo produzir o efeito contrário, dando respaldo legal ao conceito de raça e possibilitando o acirramento do conflito e da intolerância .



Para os signatários do texto, em vez de criar proteção para este ou aquele grupo, seria melhor se o Estado melhorasse as condições sociais para toda a população. Firmou-se ali um novo marco na discussão: a exclusão dos negros é uma questão racial ou social? Magnoli alinha-se com as idéias do manifesto. Santos defende a política de cotas.



Para ele, assim como para a ministra Matilde, se o poder estatal não deve desenvolver políticas especiais a exclusão dos negros persistirá. Entre os pobres, os negros são sempre os mais pobres , disse ela em recente entrevista ao Estado.



Nesta semana, um episódio ocorrido na Universidade Brasília (UnB), onde já se adota a política de cotas, trouxe à tona uma das questões mais difíceis da polêmica: num país com 38% da população mestiça, como definir quem será beneficiado? Na UnB, dois gêmeos, idênticos, candidataram-se a cursos diferentes e solicitaram sua inclusão no sistema de cotas. O pedido de um foi aceito. O outro, não.





Debatedores pesquisam tema



O professor Hélio Santos é doutorado pela Faculdade de Economia e Administração da USP e dá aulas de mestrado na Universidade São Marcos, em São Paulo, e na Fundação Visconde de Cairu, em Salvador. Alinha-se entre os mais destacados e antigos analistas da questão racial no Brasil.

Fundou em 1984 o Conselho da Comunidade Negra de São Paulo, primeiro órgão público dedicado à questão no País, e é autor do livro A Busca de Um Caminho Para o Brasil - A Trilha do Círculo Vicioso.



Demétrio Magnoli foi um dos signatários da carta entregue ao Congresso, no ano passado, criticando as cotas raciais; e é um dos articulistas do livro Divisões Perigosas, lançado há pouco.



Doutorado em geografia humana pela USP, atua como pesquisador no Grupo de Análises de Conjuntura Internacional, na mesma escola. É colunista de O Estado de S. Paulo e O Globo.



(Roldão Arruda)





Obs.: Segundo a Constituição Federal, não pode haver discriminação em razão da cor da pele. Assim, qualquer projeto que venha a beneficiar os negros, a exemplo das famigeradas "cotas raciais", é, antes de tudo, anticonstitucional. Onde estão os ministros do STF, para obrigar o Brasil a exercer a normalidade legal e democrática??? (F.M.)





***



Mensagem recebida de um defensor cotista/racista:



From: arlmoi@yahoo.com.br

To: ttacitus@hotmail.com

ubject: Usina de Letras -- Contato do Leitor

Date: Sun, 3 Jun 2007 10:17:18 -0300 (BRT)



Mensagem referente ao texto Estadão debate racismo - Artigos.

Enviado Por: Arlindo

Da cidade: Sta Rita do Passa Quatro



Por que essa raiva dos negros? Você já foi corneado por um?





***



Resposta de Félix Maier (4/6/2007, 9h16):



Arlindo,



Quem está espumando de raiva é você, que diariamente levanta da cama com a bunda ardida, de tanto dar o rabo à noite.



Há somente dois tipos de sujeitos que defendem o sistema de cotas para negros:



1) os idiotas, que ainda acreditam nessa babaquice de "raça" e acham que os negros precisam de privilégios, mesmo que sejam anticonstitucionais;



2) os interesseiros, que em vez de estudar se aproveitam da cor da pele para subir na vida.



A que grupo você pertence, Arlindo? Ao dos idiotas ou dos safados?



COTISTA = RACISTA







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