Comando Vermelho ameaça atacar famílias de militares se houver intervenção das Forças Armadas no RJ
Por Jorge Serrão
Edição de Quinta-feira do Alerta Total - Maio 10, 2007
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Os serviços de inteligência das Forças Armadas já estão de cabelo em pé com a guerra assimétrica adotada pelos comerciantes ilegais de drogas do Rio de Janeiro. A facção criminosa Comando Vermelho mandou avisar aos militares que, se entrarem no combate vem sendo planejado contra o narcovarejo, os marginais vão empregar táticas de terror contra o calcanhar de Aquiles do “inimigo”. Os bandidos prometem alvejar as famílias dos militares.
Os agentes criminosos do CV não gostaram de saber que as Forças Armadas pretendem adotar no Rio a mesma estratégia bem sucedida contra a guerrilha urbana do Haiti. Coordenadas pelo Exército brasileiro, as operações que diminuíram a criminalidade em Porto Príncipe servirão de laboratório para plano elaborado para o Rio. A estratégia prevê integração entre órgãos, ocupação de bases de gangues e aumento de áreas político-sociais. A ação no Rio de Janeiro seria comandada pelo coronel Cláudio Barroso Magno Filho.
A covardia dos margiranhas não tem limites. Não faltam exemplos da falta de piedade dos bandidos no Rio de Janeiro. A esposa de um Coronel BM e capitã-médica do Corpo de Bombeiros Ana Cláudia Maia de Souza Pinto, de 37 anos, foi baleada nas costas, na noite de terça-feira, após sofrer um assalto na esquina onde mora, em Bangu.
A oficial chegava em casa em seu Corsa preto quando foi rendida por dois homens armados numa moto. Sem esboçar reação, a militar foi alvejada covardemente, quando e retirava o filho de 1 ano de idade da cadeirinha no banco de trás do veículo. Depois do disparo, um dos marginais entrou no carro e fugiu.
Obs.: Semana passada falei com um amigo militar, que está retornando do Rio para morar definitivamente aqui em Brasília, porque não agüenta mais a violência na outrora Cidade Maravilhosa. E olha que o endereço dele é nobre: Recreio dos Bandeirantes! Imagine como não deve ser a vida dos outros, habitantes do subúrbio e próximo a favelas. Aposentado, disse-me que os militares e familiares da Forças Armadas andam no Rio com identidade civil. Se, num assalto, forem identificados como militares ou familiares de, os bandidos não titubeiam: metem bala (F.M.).