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Artigos-->Infinitamente BBB -- 25/03/2007 - 01:11 (•¸.♥♥ Céu Arder .•`♥♥¸.•¸.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos








Ando pasma com os acontecimentos atuais

e com a (falta de) atitude das autoridades em resolvê-los...

A coisa anda muito negra.

A última é que os menores, com respaldo da lei,

andam se engraçando com a impunidade

e resolveram compor o cenário da cidade assaltando,

matando e saracutiando dentro das empresas. Virou moda!






E a casa dos BBB

fervilhando no Ibop do "paredão"...

Será que Cuba tinha razão?!

Sei não meurmão...

Veio-me à mente um discurso de um amigo,

excelente professor de História, Wagner,

que transcrevo aqui, por ser atual e intelectualmente indicado

para os que, como eu, se deleitam com bons textos... Lá vai:





Quando vejo acidentalmente esta imundície denominada BBB

(Boa Bosta Brasileira)

lembro-me das palavras do bom e saudoso Nélson Rodrigues,

numa crônica que bem poderia se intitular

"A era da imbecilidade",

perfeitamente adequada a esta excrescência mórbida

que por sete anos persiste num esforço global

de imbecilização das massas.



Fala o nosso querido Nélson:





"Concluía eu, na minha confissão, que nos coube

por fatalidade uma das épocas débeis mentais e das mais espantosas

da história. Há uma debilidade mental difusa, volatizada, atmosférica. Nós a respiramos. Isso aqui e em todos os idiomas. É um fenômeno internacional tão nítido, tão profundo, que não cabe nenhuma dúvida, não cabe nenhum sofisma.

E acontece, então, esta coisa nunca vista:

todos agem e reagem como imbecis. Não que o sejam, absolutamente.

Muitos são inteligentes, sábios, clarividentes;

e tem um nobilíssimo caráter, e uma fina sensibilidade,

e uma alma de superior qualidade.

Mas num mundo de débeis mentais, temos de imitá-los.

Não sei se me entendem. Mas para viver, para sobreviver,

para coexistir com os demais,

o sujeito precisa ir ao fundo do quintal

e lá enterrar todo o seu íntimo tesouro”.










Nélson Rodrigues. O reacionário: memórias e confissões. Rio de Janeiro: Record, 1977, p. 282.








Qualquer comentário sobre a Boa Bosta Brasileira

é supérfluo diante de tão brilhante exposição.

Outrossim, desejo expressar meu respeito a todos,

declarando que minha crítica nada tem de pessoal.

Apenas sonhei com uma programação minimamente apresentável.



Viva Nélson Rodrigues, o propagador do óbvio!








Wagner de Mello

Rio/RJ






Wagner argumentando com Carlos, professor de Biologia





00ffff size=5>By Milazul









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