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Artigos-->Brasil e EUA: criação da OPEP do etanol? -- 12/03/2007 - 13:11 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Em Guarulhos, Lula e Bush anunciam parceria e enaltecem etanol



Da Redação

Em São Paulo*



Em uma visita à Transpetro, subsidiária da Petrobras em Guarulhos (SP), os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e dos Estados Unidos, George W.Bush, anunciaram um acordo de cooperação tecnológica entre os dois países para produção do etanol. E, em seus discursos, enalteceram a necessidade e a importância estratégica da parceria.



A definição de padrões e normas para os biocombustíveis, principalmente para o álcool, é considerada por especialistas um passo fundamental no processo de transformar o produto em uma commodity internacional, que poderia ser largamente negociada em várias partes do mundo. Se, por esta ótica, o acordo é um avanço, as tarifas dos EUA ao álcool nacional prosseguem e não foram contempladas no memorando divulgado nesta quinta.



Em Guarulhos, após exibir dois carros com tecnologia "flex" e um vídeo sobre biocombustíveis a Bush, Lula discursou. E disse considerar a aliança uma forma de convencer o mundo de mudar sua matriz energética, hoje baseada em combustíveis fósseis. "Tenho sido quase que de forma doentia defensor das fontes renováveis de combustíveis. Vejo com enorme satisfação uma crescente consciência na comunidade internacional de que é preciso superar a dependência dos combustíveis fósseis", declarou.



"Essa parceria pode significar, definitivamente, a partir do dia de hoje, um novo momento da indústria automobilística no mundo, dos combustíveis e um novo momento para a humanidade", disse Lula.



Lula também afirmou ser necessário que a parceria firmada entre Brasil e Estados Unidos nessa área seja ampliada e estendida a outras nações, como Índia e China. Segundo o presidente brasileiro, é importante que os dois países não se limitem a desenvolver tecnologias, mas que também criem um mercado para os biocombustíveis.



Já Bush fez elogios à tecnologia brasileira em biocombustíveis, chamando o país de "líder mundial" no setor e enaltecendo as iniciativas no biodiesel. "O Brasil pode criar novas tecnologias que serão disponíveis para outros países. A Petrobras realmente está à frente de toda esta mudança tecnológica."



O americano também reforçou o objetivo de os Estados Unidos se tornarem menos dependentes do petróleo e disse estar muito "otimista" com a utilização de fontes alternativas de energia. "Estou muito otimista que podemos nos beneficiar dessas fontes de energias alternativas"



"Os EUA estão interessados em diversificar as fonte de geração de energia. Queremos reduzir a dependência do petróleo, também por uma questão de segurança nacional."



Ele afirmou que o país também está preocupado com os custos com a importação de gasolina. "Existe o interesse econômico para o nosso país. No mundo globalizado, se aumenta a demanda por petróleo, aumenta o preço da gasolina para os Estados Unidos."



Na Transpetro, Bush conheceu o motor bicombustível em dois automóveis produzidos por montadoras norte-americanas no Brasil. "A população dos EUA não deve ter medo, porque pode comprar carro com essa tecnologia", afirmou, durante o discurso.





Memorando



"Os participantes pretendem avançar na pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia para biocombustíveis de nova geração, potencializando, sempre que possível, o trabalho em andamento no âmbito do Mecanismo de Consultas entre o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio do Brasil e o Departamento de Comércio dos Estados Unidos"



LEIA O MEMORANDO

BRASIL-EUA NA ÍNTEGRA



"Os participantes pretendem avançar na pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia para biocombustíveis de nova geração, potencializando, sempre que possível, o trabalho em andamento no âmbito do Mecanismo de Consultas entre o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio do Brasil e o Departamento de Comércio dos Estados Unidos"





O memorando de entendimento permite a coordenação do Brasil e dos Estados Unidos para estabelecer padrões internacionais para os biocombustíveis, de modo que possam ser comercializados nos mercados internacionais.



Pelo memorando, Brasil e EUA vão cooperar no âmbito do Fórum Internacional de Biocombustívies (FIB) utilizando trabalhos de institutos de metrologia dos dois países. O fórum foi lançado na semana passada, com participação dos dois países, China, Índia, África do Sul e União Européia.



Pelo Brasil, participará o Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade), e pelos EUA o Instituto Norte-americano de Padrões e Tecnologia (NIST, na sigla em inglês).



Os dois países também estimularão a produção deste combustível em países da América Central e do Caribe, para responder à crescente demanda mundial desta fonte de energia alternativa.



O que o acordo não contém é uma redução das tarifas que os EUA impõem ao etanol procedente do Brasil, equivalente a US$ 0,54 por galão, além de uma taxa de 2,5%.



O Governo brasileiro pretende uma redução dos impostos, enquanto Washington alega que a questão corresponde ao Congresso dos EUA.



O Brasil é o principal produtor de biocombustíveis do mundo, já que dedica 5,6 milhões de hectares ao cultivo de cana-de-açúcar, que produzem 18 bilhões de litros de etanol ao ano.



Brasil e Estados Unidos acumulam 70% da produção mundial de etanol, embora no caso do país americano este álcool seja obtido a partir do milho.









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