Na Noite dos Oscar’s, o anti-científico documentário de Al Gore, Uma Verdade Incômoda, recebeu um Oscar político da Academia de Cinema pelo “melhor documentário” do ano porém, o Centro de Investigações Políticas de Tennesse (o estado de Al Gore) descobriu que Gore merece, na realidade, um Oscar da Hipocrisia.
A mansão de Gore, localizada no elegante bairro de Belle Meade de Nashville, consome mais eletricidade POR MÊS do que o lar médio americano em TODO O ANO, segundo a Companhia de Eletricidade de Nashville.
Em seu documentário, o ex-vice-presidente faz um chamado ao povo americano para conservar a energia reduzindo seu consumo elétrico em casa. Aconselha a reduzir o consumo inútil desligando todos os aparelhos eletro-domésticos que estão em “standby”, quer dizer, as televisões e monitores de computador que estejam esperando que se faça um clic com o controle remoto para religá-los, e o mesmo com as lavadoras de roupa que têm esse led, as cafeteiras elétricas, os equipamentos de música, os aparelhos de DVD, os vídeo-cassetes...
É evidente que o Sr. Aquecimento Global, (a) Al Gore, pratica o costume preferido do ecologismo: “Faça o que eu digo mas não faça o que eu faço”.
Segundo nos informa a organização de Tennesse, o lar médio americano consome 10.656 kiloWatts/hora (kWatt/h) por ano, de acordo com o Departamento de Energia dos Estados Unidos. Em 2006, Gore devorou quase 221.000 kW/h – mais de 20 vezes que a média nacional.
Comparando com a média argentina de 300 kW/h mensal, ou 3.600/k por ano (e somos muito generosos!), o consumo do lar médio norte-americano é três vezes maior que o argentino. Não é em vão que os americanos ganham mais e vivem melhor que os argentinos e que qualquer outro povo no mundo – e a idéia de Al Gore é que os países sub-desenvolvidos limitem seu miserável consumo de energia –, para que ele e seus amigos possam gastar seus 18.000 kW/mensais sem que se diminua a imagem de seus televisores de 50 polegadas.
Só em agosto passado Gore queimou CO² pelo valor de 22.619 kW/h – esbanjando em um mês mais que o dobro do que usam os pobres americanos em média em UM ANO INTEIRO. O resultado é que a média mensal da fatura de eletricidade do Sr. Al “Aquecimento Global” Gore é de $ 1.359 dólares. Quase o mesmo cobrado a um aposentado argentino em todo um ano. Não está nada mal – oxalá pudéssemos nos dar esse luxo aqui no distante sul...
Desde a estréia de Uma Verdade Incômoda, o consumo de energia de Gore aumentou de uma média de 16.200 kW/h mensal em 2005, para 18.400 kW/h em 2006. O uso extravagante que Al Gore faz da eletricidade não fica só em sua conta de luz. A fatura do gás natural de sua casinha em Nashville (e a “casinha de hóspedes”) é de $ 1.080 dólares mensais em média. Comparado com uma média generosa de 30 dólares mensais dos pobre Sudacas argentinos, Al Gore vem a ser o Luis XV do século 20 e este Luis XV nos aconselha: “Poupem energia – ou o mundo se acaba”.
Em 2006, o total combinado de eletricidade e gás natural usado e pago por Gore em sua casa de Nashville totalizou quase $ 30.000 dólares. Se acrescentarmos o gasto em combustível para suas viagens de avião, suas limusines, as de sua família e de seu pessoal, a cifra gasta - e o CO² emitido! – chega a cifras apavorantes.
Vendo a maneira com que o Campeão Mundial da Conservação da Energia usa a eletricidade e o gás às mancheias, não é maluquice dizer que trata-se de um HIPÓCRITA Categoria Galáctica. “Como o porta-voz eleito pelo movimento ecologista da mudança climática”, diz Drew Johnson, presidente do Tennesse Center for Policy Research, “Al Gore teria que trilhar seu caminho e fazer o que prega, quando se refere ao uso de energia em seu próprio lar”. É certo. Seria o justo e o honesto.
Nas pesquisas que se fazem nos Estados Unidos, acerca de seu filme e sua alegação em “defesa do planeta”, quase sempre aparece a pergunta: “O que você diria ao Sr. Al Gore depois de ver o filme?” Eu lhe diria: “CARA DE PAU!!!”. Certamente, ele já está acostumado...
(*) O autor é Presidente de FAEC (Fundación Argentina de Ecologia Cientifica)
Fonte: Publicado originalmente no site da FAEC – Ecologia: Mitos e Fraudes - http://www.mitosyfraudes.org/Calen6/Oscar.html