Carrascos?... Um largo magote deles que sequer viram ou puseram as mãos na corda que executou o assassino por enforcamento, método que, ao dealbar de 2007, dá ideia que a tecnologia hodierna não acompanhou a sórdida veia de tão hediondos títeres.
Acompanhados pela ciência dos bruxos à data, esses que estudam o indivíduo humano ao nível de qualquer animal sem raciocínio, os concertados mandões do planeta cada vez mais imperam sobre um estendal de ambiguidades. Uns à direita e outros à esquerda, logo que assumem o poder, demonstram sem equívoco algum que estão em todos os cantos, xafurdando sobre o sangue de uma enormíssima maioria que apenas aspira sacrificadamente ao direito de viver.
Veja-se a hedionda marioneta americana. Contra o parecer das nações que se uniram sob o indeclinável pendão da paz, provoca propositadamente uma carnificina que leva tudo e todos à sua frente. Até cidadãos americanos, jovens plenos de almejo para o futuro (3.000), sucumbem estupidamente em nome de valores que afinal, como foi demonstrado, são apenas sub-reptícias manobras políticas que objectivam controversos e diferentes resultados.
Após a matança indiscriminada de milhares e milhares de pessoas inocentes, inclusive aqueles que por puro patriotismo dão a vida pelo seu país, eis a súmula que resta de um autêntico lamaçal sanguinolento que está longe de cessar: um déspota, um assassino, um malfeitor da igualha dos carrascos, pendurado numa corda balouçando defronte aos olhos da actual humanidade.
Eu sei, eu sei que se trata de gente que pouco ou nada diz à civilização ocidental, eu sei que se trata de uma turba que para se redimir de seus pecados bate estupidamente com a cabeça no chão em permanente sem-resultado.
E nós?... Nós batemos com a mão no peito. Para quê?... Porque somos demasiadamente preguiçosos para nos baixarmos até ao solo, ou seja, exactamente o sítio onde acabamos por ir parar todos.
Apre! E então como é, não há excepções? Vou referir uma, a mais pequenina que é com evidência a maior de todas: o Luxemburgo, um exíguo país sem mar onde os seus habitantes fruem tranquilamente a vida com trabalho justamente remunerado, correspondente lazer e futuro assegurado!... Assim, de repente, alguém conhece o nome do líder político que governa os luxemburgueses e os emigrantes que lá acorrem? Quem é que segue o modelo político-social do Luxemburgo?
Bom, além do indignado desabafo, não adianto nem nada adianta. Eu, como biliões de tantos outros, vou morrer com a convicção de que a vida poderia ser bem melhor para todos sem excepção e, se assim morrer, já não é nada-nada mau.