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Artigos-->Delegado da PF tenta intimidar jornalistas da Veja -- 31/10/2006 - 20:25 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Delegado da PF tenta intimidar jornalistas da VEJA



Ricardo Noblat



Estão de volta à redação da revista VEJA em São Paulo os três jornalistas intimados a depor em inquérito aberto pela Polícia Federal para apurar o vazamento de informações sobre o encontro clandestino de Freud Godoy, ex-assessor de segurança de Lula, com Gedimar Passos, preso com parte do dinheiro arrecadado pelo PT para comprar à Máfia dos Sanguessugas o dossiê contra políticos do PSDB.



Júlia Duailibi, Camila Pereira e Marcelo Carneiro foram os autores de duas reportagens publicadas pela VEJA: uma sobre as fotos do dinheiro do dossiê distribuídas à imprensa pelo delegado Edmilson Bruno; e a outra sobre a reunião de Freud com Gedimar quando esse ainda estava detido na sede paulista da Polícia Federal. Intimados a depor a respeito, compareceram acompanhados de advogados da Editora Abril.



Uma vez na sede paulista da Polícia Federal, foram claramente intimidados por um delegado que atende pelo nome de Moisés. Ele abriu a conversa com os jornalistas dizendo que a reportagem sobre o encontro de Freud com Gedimar era "uma falácia". Foi quando ouviu de Júlia Duaulibi:



- Se é uma falácia por que a Polícia Federal abriu inquérito para apurar o vazamento de informações sobre o encontro?



O delegado passou a dirigir perguntas aos jornalistas que nada tinham a ver com o verdadeiro motivo que o levou a intimá-los. Quis saber por que a revista publicou a reportagem. Perguntou sobre quem pagara por ela. Perguntou pelo nome do editor da revista. Perguntou se o editor era ligado a algum grupo político.



Quando um dos repórteres reclamou que já estava ali por duas horas, o delegado respondeu:



- Está achando muito? Seu chefe vai ficar aqui por quatro horas.



Os advogados dos jornalistas foram proibidos de se manifestar. E as poucas observações que conseguiram fazer diante de perguntas e de respostas não foram levadas em conta.









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