Não, não critico um tão-só mícron ao essencial objectivo (afirmado e reafirmado) do programa televisivo em decurso: eleger dentre os GRANDES PORTUGUESES o MAIS MARCANTE. Não considero em absoluto estulto que todos os cidadães do meu País, entre a complexa amálgama da grandiosa HISTÓRIA DE PORTUGAL, abanem quanto possível os miolos até que enfim, como no totoloto, saia a dilecta bolinha de seu cérebro. Mais: considero utilíssimo e fundamental o debruço colectivo sobre o que desde os nossos primórdios nos trouxe até aqui.
Como o programa foi iniciado, apresentado, está a decorrer e se anuncia que decorrerá, isso é outra coisa sobre a qual o programa acabaria e eu ainda estaria a criticar os afrontosos tropeções - sei lá se propositados - que se cometeram, estão a cometer e ainda cometerão. Acho uma estultícia de todo o tamanho a negligente abordagem a um desiderato que, se é ou for só brincadeira e diversão, constituirá um grave lapso de muito mau gosto face a algo tão sério.
Por exemplo: o que fez o representante do GATO FEDORENTO no passado debate? Com o imbecil humor que quanto a mim regista - rode ele no DVD que rodar - o que de inteligente e adocicante humor levou ao tão azedo ambiente que se instalou? Para onde querem mesmo lançar o GATO? Para o balde de perfume náuseo que persistem exibir sob um snobismo que, santinho meu, nunca tinha visto nos longos dias da minha vida?
Ah... Eu entendo por antecipação perfeitamente: viu-se nitidamente na moderadora que, seja da maneira que for, ou vai ou racha, desde que a memória de um dos maiores estadistas de todos os tempos fique em fanicos. Não fará mal algum: Salazar teria todo o gosto em integrar-se na memória do SOLDADO DESCONHECIDO = VIVA PORTUGAL !