O tom agressivo e acusador do candidato tucano Geraldo Alckmin (foto), inaugurado no debate da Band, acusando frontalmente o presidente Lula pelos erros e escândalos de corrupção do seu governo, faz parte de uma nova estratégia, destinada não apenas a conquistar os votos dos indecisos e dos eleitores da senadora Heloisa Helena (PSOL) e do senador Cristovam Buarque (PDT), como também motivar o eleitor que ele já conquistou desde o primeiro turno. O Alckmin que emerge do debate, na noite deste domingo, é finalmente um candidato de "pegada".
09/10/2006 0:01
Guerra: Alckmin muda o tom no 2º turno
O coordenador da campanha tucana a presidente, senador Sérgio Guerra (PSDB-PE), afirmou no programa "Canal Livre", da Band, que esse "novo Geraldo Alckmin", agressivo e incisivo, manterá o tom no segundo turno. Guerra disse também que estranhou o Lula que se apresentou no debate da noite deste domingo: "O velho Lula, em quem votei várias vezes, foi revogado". Ele acha que Alckmin venceu o debate.
09/10/2006 0:01
Debate bateu 20 pontos no Ibope
O debate entre os candidatos a presidente, realizado na noite deste domingo, chegou a atingir 20 pontos de audiência. Segundo a prévia do Ibope, divulgada há pouco, a média da Band alcançou inéditos 14,2. No entanto, a emissora não liderou a audiência, que foi da Globo: a Band revezou no segundo lugar com o SBT.
09/10/2006 0:01
Foi um massacre , comemora a tucanada
Os principais dirigentes e políticos do PSDB, que compareceram ao debate presidencial realizado na Band, em São Paulo, como o governador eleito José Serra e o coordenador da campanha, senador Sérgio Guerra (PSDB-PE), evitam declarações peremptórias sobre o desempenho do tucano Geraldo Alckmin, até para que não sejam acusados de tripudiar sobre o adversário, mas todos utilizam a mesma expressão: "foi um massacre".
09/10/2006 0:01
Pensando bem...
... quem mandou chamar o homem de "picolé de chuchu"?
09/10/2006 0:00
Demorar dez anos para descobrir??
No debate deste domingo, o presidente Lula se disse "o mais interessado" em descobrir quem montou o famigerado dossiê. E deixou no ar uma "promessa" cabulosa: "Pode demorar um ano, dez anos, um dia a polícia vai descobrir". Deu atestado de que se trata do maior mistério que um presidente já enfrentou. Que tal chamar Sherlock Holmes?
09/10/2006 0:00
Vedoin: gato por lebre
No “dossiê” pelo qual o PT se dispôs a pagar R$ 1,7 milhão, o deputado sanguessuga Pedro Henry (MT), hoje no PP, aparece em vídeo atribuindo o feito ao PSDB e prometendo mais cem ambulâncias (da Planam). O “dossiê” é composto de fotos e imagens de 2001, divulgadas na ocasião, da solenidade em que o então ministro José Serra entrega 41 ambulâncias. Luiz Vedoin, chefe dos sanguessugas, vendeu isso ao PT como “bomba”.