"A primeira diferença entre nós é de caráter" (Alckmin para Lula, no debate da BAND)
O debate entre os candidatos a presidente, Geraldo Alckmin e Lula da Silva, ontem à noite na TV Bandeirantes, foi provavelmente o melhor das últimas décadas.
Geraldo Alckmin, apelidado pela quadrilha petista de "picolé de chuchu", mostrou-se muito superior ao "bobó de quiabo", que é Lula da Silva, o presidente manhoso, escorregadio como jundiá, que diz que não sabe nada do que acontece com os quadrilheiros à sua volta. Alckmin demonstrou ser superior a Lula em todos os aspectos: na apresentação pessoal, na calma, no Português correto, na lógica, na argumentação, na refutação e até na retórica. Alckmin começou e terminou o debate cobrando de Lula a origem da dinheirama que estava em mãos petistas, de empregados diretos de Lula, para a compra do "dossiêgate" (pior do que o escândalo Watergate, segundo o presidente do TSE), que tinha por objetivo detonar o candidato José Serra, em São Paulo, e enterrar de vez a candidatura Alckmin.
Geraldo Alckmin, ao contrário de seus programas chochos durante o primeiro turno, quando pedia para ser derrotado, começou no ataque, permaneceu no ataque e acabou no ataque. Ataque contra a roubalheira do PT. Ataque contra a falta de ética do Partido dos Trapaceiros (PT). Ataque contra as MENTIRAS de Lula.
Sim! Foi a primeira vez que vi um candidato na TV botar o dedo na cara do adversário e chamá-lo de MENTIROSO, e esse ter que engolir a acusação em seco!
E Alckmin tem razão: Lula é MENTIROSO quando afirma que não sabe de nada o que ocorre em seu redor. Como pode o chefe da quadrilha, dos "40 ladrões" denunciados pelo Procurador-Geral da República, dizer que não sabe o que seus subordinados fazem? Quer dizer que os empregados de Lula podem sair do Palácio do Planalto, durante a semana, viajar pelo Brasil, como seu chefe de Segurança, Freud Godoy, meter-se em encrencas como o "dossiêgate", e Lula achar que tudo está correto, que ele não tem nada a ver com as maracutaias que seus subordinados diretos fazem fora de Brasília, durante a hora do expediente?
Lula é MENTIROSO quando afirma, em programa de rádio, na última semana, que Alckmin irá privatizar o Banco do Brasil e a Petrobrás. Quando foi desmascarado por Alckmin, Lula ainda quis consertar a mentira propalada, dizendo que a privatização das estatais não era propriamente um programa do Alckmin, mas do PSDB. Alckmin foi claro, dizendo que iria, depois do debate, distribuir cópias da afirmação de Lula aos jornalistas, aproveitando mais uma vez para dizer que Lula é um MENTIROSO, por não ter caráter, não ter coragem de arcar com as palavras que profere.
Lula é MENTIROSO quando diz que Alckmin irá acabar com o programa Bolsa Família. Isso é terrorismo político, bem ao feitio de um partido que há 2 anos não deixa as delegacias policiais. Lula, inclusive, incentiva a militância petista a espalhar o boato de que Alckmin irá acabar com o Bolsa Família - na verdade, um voto de cabresto de feição moderna. O verdadeiro coronel do Norte e do Nordeste, hoje, é Lula da Silva.
Lula, ao ouvir repetidas vezes de que era um MENTIROSO, começou a engolir grossa saliva. Estava vermelho de raiva, literalmente rangendo os dentes enquanto falava. Para disfarçar o fel que lhe caía pela boca, começou a repetir que Alckmin estava nervoso...
Enfim, como consta no Blog do Diego Casagrande, foi um verdadeiro "MASSACRE". "Chuchu" cozinhou "Quiabo", de sorte que o escorregadio presidente saiu do programa feito um mingau, uma papa de criança.
Esperemos que a TV Record e a TV Globo também chamem os candidatos a presidente para debates. Aos poucos, o rei está sendo desnudado. Vai ficar só de cuecas. Cheias de dólares...
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Do Blog do Diego Casagrande
Ano VI - n°1187 – segunda-feira – 09 de outubro de 2006
"MASSACRE
Parece mentira, mas aconteceu, finalmente aconteceu. No debate de ontem à noite na BAND, Geraldo Alckmin (PSDB) massacrou o presidente Lula (PT), mostrando as incongruências e mentiras do petista. Massacrou, é este mesmo o termo. Lula foi incessantemente desmascarado. De um lado Alckmin, tranqüilo, bem postado, com português correto, construções lógicas, números frescos na cabeça e fazendo a cobrança ética. Do outro um Lula sério, inquieto, boca seca, nervosismo à flor da pele, recorrendo muitas vezes ao papel, trocando os números e explicando os desvios éticos do governo dele.
