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Artigos-->A batalha decisiva -- 06/10/2006 - 12:00 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A BATALHA DECISIVA



Vice-Almirante (Reformado) Sergio Tasso Vásquez de Aquino



Nossas orações foram atendidas! A graça de Deus concedeu que chegássemos ao segundo turno. Trata-se, agora, de ganhá-lo, para permitir a sobrevivência da democracia entre nós e para devolver decência e competência à vida política e à ação administrativa governamental, tão aviltadas e desmoralizadas principalmente nos quatro últimos anos. É essa a batalha decisiva que nós, os brasileiros de bem, dedicados à nossa terra e à nossa gente, temos de preparar e combater de hoje até o próximo 29 de outubro.



Geraldo Alckmin, em quem agora se estribam a esperança e o orgulho nacionais, tem de entrar no segundo turno com firmeza, para ganhar e convencer! Precisa ter, no superlativo, duas coragens. Primeira, a de bater, sem dó nem piedade, nos erros de Lula, do PT e dos seus seguidores ensandecidos dos “ movimentos sociais” (MST et caterva), nada omitindo, nada diminuindo e nada desculpando dos crimes que cometeram contra o Brasil e o seu povo, na pérfida sucessão de escândalos, roubos, incompetência, desídia pelas responsabilidades, desprezo pelo direito e pela justiça, traições à democracia e ataques à ordem constituída, que se tornaram marca registrada do desgoverno que assola o País. Em nome do Brasil, do povo brasileiro, do Bem e da Justiça, deve cobrar respostas a perguntas que permanecem à espera do devido esclarecimento, para que as engrenagens do Judiciário sejam apropriadamente acionadas e as penas da lei sejam duramente aplicadas a quem tanto a transgrediu.



Segunda, a de não se sentir obrigado a procurar justificar os erros, menoscabo à soberania do Brasil, subserviência aos ditames dos centros externos de poder financeiro-econômico, venda do patrimônio nacional a preço vil, abandono do investimento em desenvolvimento e segurança nacionais, desprezo pela melhoria da qualidade de vida do povo, suspeitos processos de privatização e de reeleição perpetrados por FHC no seu longo consulado. Em verdade, foram essas as causas do desencanto nacional que provocou a surpreendente eleição de Lula há quatro anos, depois de três tentativas mal-sucedidas. Os oito anos de governo FHC foram o grande eleitor de Lula! Isso é tanto verdade, que o bordão da campanha política de Lula é tentar comparar o que fez (e deixou de fazer) com o que FHC fez (e deixou de fazer) e o ataque preferido, talvez único, a Alckmin tem sido o da sua eventual vinculação com o Presidente anterior.



Esperamos que Alckmin declare de pronto, alto e bom som, que não é Fernando Henrique e que seu governo, independente, constituído por pessoas de sua exclusiva escolha e por seus méritos, e orientado apenas pelo bem do Brasil e dos brasileiros, não será cópia do daquele. Justamente ao contrário, a fundada esperança dos brasileiros de bem e patriotas está estribada na convicção de que Alckmin devolverá nosso amado País ao ciclo da virtude e de que se afirmará, como legítimo Presidente de todos os brasileiros, lastreado apenas nas suas qualidades pessoais de patriota, homem probo, administrador honesto e competente, dedicado ao Bem Comum e sensível aos clamores do seu povo. Acreditamos que o planejamento, a organização e a ação próprias do seu governo serão capazes de devolver o Brasil ao caminho do seu grande destino, do qual há tanto tempo foi desviado!



Pedimos a Deus Todo-Poderoso que inspire, guarde, guie e proteja Geraldo Alckmin nos embates da dura campanha que travará, para chegar ao governo, e que lhe conceda sabedoria, humildade, fortaleza e sintonia com as necessidades que precisam ser satisfeitas, para fazer grande, pacífico e feliz este imenso Brasil, quando estiver em Brasília e responsável pelos destinos de toda a nação! O resultado das eleições, no primeiro turno, mostrou o retrato dramático dos dois Brasís, dividido praticamente ao meio, pela escolha eleitoral, Norte e Sul! É preciso, mais do que nunca e urgentemente, acabar com o fosso entre regiões e setores da nossa sociedade nacional, sem o que a unidade de que tanto nos orgulhamos, verdadeiro milagre que nos tornou invejados no mundo e únicos na América Latina, devido ao gênio português, ao Império, ao Duque de Caxias e à Marinha Imperial, estará francamente ameaçada. Principalmente hoje, em que se manifestam às escâncaras, sem disfarces e sem pudor, a cobiça internacional e as tresloucadas aventuras ideológicas extremadas!



Uma palavra de alerta se faz necessária. Pela sua vida pregressa, pela certeza que alimentavam por uma cômoda vitória no primeiro turno, graças a Deus e aos brasileiros, que resolveram dar uma chance ao País, frustrada quando se abriram as urnas, é previsível que os seguidores de Lula e do PT não recebam com serenidade e tranqüilidade o resultado desfavorável no segundo turno, que os alijará do governo e do projeto de poder sem limites que acalentam. Como os fatos têm demonstrado à saciedade, os quadros de simpatizantes do petismo exibem número apreciável de integrantes devotados à violência e a outras ações de natureza anti-social. Acrescente-se que, a cada vez que um elemento de cúpula foi afastado, por mal feito na área moral, seu substituto foi, mais adiante, pilhado em desvio semelhante, demonstrando a ocorrência de perverso padrão! É necessário, portanto, que o aparelho de lei e ordem do Estado , a serviço da Nação, esteja pronto, preparado e disposto a fazer valer o imperativo da paz e da harmonia, em quaisquer circunstâncias. De qualquer sorte, nós que amamos o Brasil e que queremos o melhor para esta grande Nação e seu povo, dentro do primado da lei, obedecendo à justiça que garante a paz, em que a vida social, política, econômica, cultural se paute por critérios de honradez, decência, solidariedade e apoio para com os mais fracos e despossuídos, devemos permanecer mobilizados e unidos. Prontos a combater o bom combate pelas causas justas e pela defesa da Pátria, dos seus valores, tradições, liberdade e grandeza e pela felicidade do povo, através da concretização do projeto de vida digna, com respeito à condição de pessoa humana, feita à imagem e semelhança de Deus, para todos.



Este segundo turno é crucial para o futuro e para o destino do Brasil. Confiantes em nossas crenças, forças e valor, elevemos nossas orações a Deus, pedindo que nos ajude, oriente e ampare e implorando para que garanta que o governo que emergirá das urnas esteja, de fato e sempre, devotado ao Bem Comum. Que o presidente e demais eleitos, numa mudança radical dos comportamentos ora em vigor, possam ser modelos de virtude e sinceros e dedicados servidores da terra, do povo e das instituições brasileiros. Que voltem a reinar a paz, a concórdia e a esperança na Terra de Santa Cruz. E que este torrão bendito volte a ser o abrigo de todo bom sentimento, de todo reto viver e da plena realização para todos! Assim seja!



Rio de Janeiro, RJ, 3 de outubro de 2006.







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