Os órgãos de Comunicação Social, os Políticos, candidatos em todos os níveis e a própria sociedade brasileira começa a perguntar de quem é a culpa do que está acontecendo com a PETROBRAS na Bolívia.
Alguns buscam culpar o Presidente daquele País vizinho, o índio EVO MORALES. Outros mais interessados na eleição que se aproxima culpam o Governo. O governo, por sua vez, nem sabe a quem culpar, já que julga MORALES um aliado e não pode culpar a oposição que supostamente nada tem a ver com isso.
Sejamos honestos conosco mesmos. O que está acontecendo é uma lição para todos os brasileiros, desde a população, de um modo geral, até aos nossos intelectuais. Recordemos que até pouco tempo atrás, homens (e mulheres) de governo e imprensa perguntavam qual a finalidade de nossas Forças Armadas, já que não tínhamos inimigos e precisávamos discutir, até mesmo, a existência de nossas instituições militares.
Sem querer fazer levantamentos de culpados, nem saber desde quando há o descaso com que são tratados, atualmente, os assuntos ligados à Defesa Nacional e às Forças Armadas, podemos afirmar que essa postura "pacifista" é que, na verdade, colaborou sobremaneira para chegarmos a essa situação quase vexatória.
Não seria o caso daqueles que há pouco perguntavam – para que Forças Armadas? – voltassem para discutir, sem paixões ou sem revanchismo, o assunto?
Para não nos alongarmos, já que o tema, na verdade é muito mais complexo do que parece, parte da culpa do que está acontecendo com a PETROBRAS é de toda a nação brasileira. Não se pode acreditar, em um mundo movido por interesses diversos, que todas a divergências sejam resolvidas por meios diplomáticos. No mínimo é de se esperar que haja um suporte dissuasivo às ações do ITAMARATI. Ou seja: enquanto o Brasil não possuir uma Força Armada compatível com seus interesses, na região e no mundo, estaremos sujeitos a todo o tipo de "EVOS MORALES", caminhando cada vez mais para o "Brazil deles".