Os editores de Mídia Sem Máscara atenderam minha solicitação e publicaram hoje o prefácio do novo livro do coronel Madruga, "Documentário: Desfazendo Mitos da Luta Armada", feito pelo coronel Espíndola (veja texto, abaixo). O lançamento do livro será no dia 20 de setembro de 2006 a partir das 18:00h, no Restaurante Carpe Diem, no Píer 21 SCE/SUL Trecho 2 Conjunto 32 Loja B-22 – Brasília – DF. Vamos todos dar uma força ao Cel Madruga, OK?
Abraços,
F. Maier
P.S.:
Recebi do Coronel Carlos Alberto Ustra Brilhante, autor do livro "A Verdade Sufocada", a mensagem abaixo:
"Ao encaminhar-lhe a informação abaixo, solicito difundi-la, caso a considere válida.
Em breve estarei lançando meu 2º livro, cujo título é: Documentário – Desfazendo Mitos da Luta Armada.
A História fala por si...
Em 1935, a primeira geração de assassinos vermelhos deu provas sobejas do desamor pelo Brasil e do fanatismo pelo qual exercia a sua opção política. Crueldade, frieza e barbárie foram a tônica de uma ação traiçoeira, pela qual mataram brasileiros fardados, no sombrio da noite, para intentar contra o País.
Nos anos sessenta e setenta, a segunda geração prosseguiu na perfídia, enlutando famílias e promovendo o terror, nos episódios que hoje ostentam como o galardão do combate à “ditadura dos generais”. Pelos “serviços prestados”, são recompensados com generosas indenizações e pensões, com as quais aventureiros de muito baixa estirpe também sugam os cofres públicos. Se ontem imolavam brasileiros de bem, agora sangram os inocentes e impotentes contribuintes, na sanha por dinheiro e poder.
É sobre tudo isso e muito mais que falo em meu novo livro.
Aluisio Madruga de Moura e Souza"
Obs.: O coronel R-11 do Exército, Aluísio Madruga de Moura e Souza, foi oficial de Inteligência, com curso na Escola Nacional de Informações (EsNI). Serviu no antigo SNI e no CIE e foi Adido Militar no Uruguai. Participou ativamente da Guerrilha do Araguaia: "Quanto à Guerrilha do Araguaia, eu estive lá durante 6 meses, participando de uma operação de Inteligência" (contra-capa do livro "Guerrilha do Araguaia - Revanchismo - A Grande Verdade" - primeiro livro do coronel Madruga, lançado em Brasília em 2002 (Félix Maier).
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Prefácio do livro “Documentário: Desfazendo Mitos da Luta Armada”
por Paulo Carvalho Espíndola (*) em 15 de setembro de 2006
Resumo: O “Documentário – Desfazendo Mitos da Luta Armada” apóia-se em vários testemunhos e transcrições o que lhe dá autenticidade sem torná-lo mero perfilar de opiniões do autor.
Aluísio Madruga de Moura e Souza é desses homens comprometidos com a verdade dos fatos e que dela fazem o farol de suas vidas.
Autor de “Guerrilha do Araguaia – Revanchismo: A Grande Verdade”, pelo que sei, foi o primeiro brasileiro a expor-se como anti-guerrilheiro do Araguaia, desafiando a ditadura que a mídia infestada pelo esquerdismo impõe ao país determinando, numa censura cruel, tudo o que se lê e se ouve acerca do que ela, cinicamente, rotula de “anos de chumbo”. Sim, foram anos do chumbo disparados de armas empunhadas por terroristas e assassinos, que agora posam de perseguidos por um “Estado ditatorial”. Pergunto aos brasileiros simples - os reais trabalhadores daquela época - no quê os militares os prejudicaram e somente ouço que aqueles tempos eram pródigos e felizes, malgrado o terrorismo que sangrava a Nação.
Lembro-me de como manifestei a minha preocupação quando Madruga se dispôs a publicar o seu primeiro livro. Disse-lhe que o Partido dos Trabalhadores estava prestes a vencer a eleição presidencial e que não sabíamos dos destinos do país nas mãos da esquerda, vencida em tempos recentes e ressentida por isso. Eu cria que dias de forte revanchismo estavam por vir e temia que meu amigo fosse vítima de vinditas. Afinal, ele teve a coragem de dizer “eu estive lá”, sem candidatar-se, por não querer e nem poder, a indenizações e prêmios que só privilegiam os vencidos.
Agora, Madruga publica o seu segundo livro, “Documentário – Desfazendo Mitos da Luta Armada”, no qual pretende resgatar a verdade histórica, felizmente hoje acompanhado de outros autores de coragem que desmistificam as mentiras embotadoras da consciência dos homens-de-bem deste país, particularmente os jovens, estes, sempre, as maiores vítimas da sanha esquerdista.
Madruga expõe em sua nova obra, sem rebuscamentos, consoante o seu modo de ser, o perfilar dos caminhos e descaminhos da esquerda brasileira para a conquista do poder.
Desfaz mitos da luta armada enfocando a crueza da violência revolucionária, mostrando a realidade que, parece, o brasileiro não se apercebe, entorpecido pelas sereias que cantam aos seus ouvidos. Sereias que se travestem até de sapos barbudos - muito falantes e donos de excepcional poder de prestidigitação - que empolgam os menos favorecidos por dar-lhes o peixe, sem ensiná-los a pescar.
O “Documentário – Desfazendo Mitos da Luta Armada” apóia-se em vários testemunhos e transcrições - por isso tal título -, o que lhe dá autenticidade sem torná-lo mero perfilar de opiniões do autor. Até nisso Madruga mostrou-se honesto.
A obra também tem a coragem de desmoralizar pseudo-escritores, alguns velhos conhecidos da mídia comprometida que, sem nenhum cuidado e desonestamente, escrevem asneiras. São os áulicos da permissividade, o que lhes dá, pensam eles, autoridade para mentir e justificar o tinto de sangue que manchou a Pátria nessa luta inglória, chamada por eles de “combate à ditadura”.
Madruga foi mais além e lembra ao leitor fatos marcantes na História do País embasando, sejam as origens, sejam as conseqüências desse processo que nos enlutou e que, até agora, preocupa-nos pela perspectiva de voltarem a acontecer.
Vem aí nova eleição. Lula se projeta como vencedor, como se vê nas pesquisas de agosto de 2006, ainda no primeiro turno.
Coisa de um Brasil amnésico, dependente de vale-família, vale-fome, vale esquecimento da sem-vergonhice e vale-compra-de-consciência pelos fariseus que estão no poder.
É assim que o Brasil, mais uma vez, está sendo enganado.
Coisa de comunistas.
Madruga contrapõe-se a isso.
(*) Paulo Carvalho Espíndola é Cel Reformado do Exército Brasileiro.