A FIFA não teve dúvida alguma, após a flagrante jogada que o senhor Elizondo peremptoriamente avermelhou, em reconhecer que Zidane é sem óbice o melhor jogador de futebol do mundo hodierno, o mago da cabeçada em toda a acepção do termo, exemplo lídimo da modalidade que se anuncia aos vindouros como a mais dignificante do planeta.
De resto, o futebol não é para anjinhos e bons rapazinhos como o Cristiano Ronaldo, exímio mergulhador à moda de João Pinto, ídolo das jovens mulheres em vias de exemplar reprodução e, de resto, exemplo a seguir sem hesitar pela juventude que sonha com os veleiros, os aviões e as cantoras de ópera que ornamentaram a vida de Onassis, o Zorba dos milionários.
Outrossim, em face das formigantes legiões que suam dos poros ao limite para fazer jus às reais benesses do futebol, também não há dúvida alguma que o insignificante Luxemburgo está a anos luz de proporcionar aos seus cidadãos a delícia de tão emotivas sensações.
E claro, como se está sempre a tempo e nunca é tarde, vou já a correr para um ginásio para me treinar da cabeça!...
António Torre da Guia |