O homem se anima a viver a vida enquanto se acha mesclado nos sonhos de cada dia, vivendo os atropelos e todas as fantasias.
Mas nem tudo é felicidade. Mesmo não tendo sido marcado, tem encontro com a adversidade.
No começo, tudo é só dor. A convivência é estranha, e a vida sem sabor.
É quase como a aurora. Apenas quando se torna mais íntima é que vira dia, vira realidade.
Seu corpo não é mais seu companheiro. Não consegue ouvir, não consegue ver. Não consegue sentir, além do véu daquele acaso marcado.
Deixa de se encantar com a vida. E mesmo assim, tem que aproveitar o tempo e a oportunidade. O dia não se apaga. Tem que ser vivido, mesmo que sofrido.
É no aguardo de um pôr-do-sol, na paciência que encontra a compaixão, a ‘generosidade’ que vem do amor.
Abre seu coração, sua porta interior e se alimenta desse calor.
Agora só lhe resta: “amar a vida e ter coragem para vivê-la” *.
* citação de Buda
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