Assunto: Fw: Um duro recado dos militares para Lula
Quantos anos mais teremos que aguardar para que coloquem na cadeia corruptos tão antigos? E garanto que todos eles já receberam suas "anistias" milionárias. Não dá mais pra tolerar!
Enquanto isso, a "galega" vai tomando conta do governo na maior informalidade. Isso daqui está parecendo a casa da mãe joana!!!
Chefes militares mandam carta reservada ao Senado lembrando que têm dossiê contra 36 dos 40 indiciados no Mensalão
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Por Jorge Serrão
Exclusivo - Doeu no fígado! O presidente Lula da Silva recebeu no dia 17 de junho o mais duro "recado-ataque" das Forças Armadas ao seu governo. Os Comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica, junto com um representante do Superior Tribunal Militar, enviaram uma carta reservada, para ser lida apenas no colégio de líderes do Senado. O documento condena declarações de Lula e do ex-presidente FHC contra os militares. E no seu ponto mais crítico, o texto lembra que dos 40 denunciados por formar a "organização criminosa" do escândalo do Mensalão, "36 já tinham sido autuados por nosso sistema de informações e pelo antigo DOPS, como agitadores e até envolvidos com situações de corrupção e roubos", durante o regime militar.
Os 36 são citados, nominalmente, na carta dos chefes militares à cúpula dos senadores. O documento endereçado ao presidente do Senado, Renan Calheiros, com a recomendação de que fosse apenas lido em uma reunião de lideranças - e não no plenário do Senado - é assinado pelo Almirante de Esquadra José Alfredo Lourenço dos Santos (um dos 15 Ministros do Superior Tribunal Militar), pelo Almirante de Esquadra Roberto de Guimarães Carvalho (Comandante da Marinha), pelo General de Exército Francisco de Albuquerque (Comandante do Exército) e pelo Tenente-Brigadeiro-do-Ar Luiz Carlos da Silva Bueno (Comandante da Aeronáutica).
Aparentemente, a carta não passou pela aprovação prévia do Ministro da Defesa, o civil baiano Waldir Pires, a quem os três chefes militares são hierarquicamente subordinados. O documento militar dá a impressão de ter vindo em resposta sincronizada ao polêmico e censurado (pelas tevês) pronunciamento do senador baiano Antônio Carlos Magalhães, no último dia 6 de junho. O cacique baiano do PFL aproveitou o tempo quente com a invasão da Câmara pelo Movimento de Libertação dos Sem Terra, para lembrar do regime militar de 1964 - no qual ele teve grande poder político e influência:
"Eu pergunto: as Forças Armadas do Brasil, onde é que estão agora? Foi uma circular do presidente Castelo Branco, em março de 64, mostrando que o presidente da República não poderia dominar o povo sem respeitar a Constituição, que deu margem ao movimento de 64. As Forças Armadas não podem ficar caladas. Esses comandantes estão aí a obedecer a quem? A um subversivo? Quero dizer, neste instante, aos comandantes militares, não ao ministro da Defesa porque ele não defende coisa nenhuma. Reajam comandantes militares, reajam enquanto é tempo, antes que o País caia na desgraça de uma ditadura sindical presidida pelo homem mais corrupto que já chegou à Presidência da República".
O Alerta Total teve acesso ao teor do documento reservado enviado ao Senado pelos chefes militares. No texto, eles garantem ter "provas e documentos" contra 36 dos 40 nomes citados na lista de indiciados pelo Mensalão, na Procuradoria Geral da República. Mandam um recado direto para quem quiser entender: "Temos informações privilegiadas que sempre estarão à disposição dos senhores senadores".
Os chefes militares reclamam que, nos discursos de FHC e Lula, sempre foram citados como ditadores, repressores e como se escondessem provas da repressão nos anos 60, 70 e 80. Também rejeitam as recentes ofensas feitas por ONGs ou por grupos de ativistas políticos que se dizem vítimas dos "porões da repressão", lembrando que as Forças Armadas sabem até hoje como algumas dessas pessoas atuavam e atuam contra o Brasil e os brasileiros.
Condenam a crescente onda de violência, por meio de ações de terroristas e de guerrilha urbana, ressaltando que "nós, militares, chegamos ao limite, como o povo, que anda na rua e não sabe se volta para casa vivo ou morto". Destacam que o texto foi resultado de uma reunião deles para emitir "uma nota de preocupação ao Senado". Assinalaram, também, que as três forças sempre cumprirão o objetivo de salvaguardar o Brasil em seu território e sua soberania.
Aumento para os militares
O governo agiu depressa para contornar a chamada "revolta das legiões".
Os militares receberão um reajuste maior do que o negociado com o governo.
Até sexta-feira, uma medida provisória lhes dará 10%, que somados à primeira parcela já paga representam um aumento de 24,3%.
O acordo anterior previa 23%... Prova de que pressionar o governo funciona. Faz até o ministro do Planejamento reaprender a fazer contas...
Batalha no Clube Militar
O comportamento acrítico ao presidente Lula, em uma entrevista dada ao jornal Tribuna da Imprensa, deflagrou uma batalha no meio militar.
Nem bem tomou posse ontem à tarde na presidência do Clube Militar, e o General de Exército Gilberto Barbosa de Figueiredo já recebeu petardos diretos do grupo ligado a seu concorrente direto na disputa eleitoral, o General de Brigada Paulo Assis.
No comunicado número 1, "o Movimento Determinação, segundo o que propõe seu programa de ação, não poderia se omitir em relação à entrevista, a jornal do Rio de Janeiro, do recém eleito presidente do Clube Militar. Instado a fazer uma análise política do atual governo, afirmou que, como presidente do Clube, não poderia fazê-lo, embora, em outras respostas, tenha feito críticas a ações governamentais, como no caso do gás boliviano".
A crítica ao general Figueiredo por não ter atacado Lula prossegue: "Se não pode fazê-lo, logicamente, sem qualquer viés ideológico e partidário, isso significa afastar o Clube de uma postura independente e da arena política, na qual estão os conflitos de interesse que envolvem os militares, as Forças Armadas e a própria Nação".
Dubiedade condenada
O comunicado do Movimento Determinação vai no alvo: "Uma posição de dubiedade do Clube Militar não poderá ser aceita, num momento tão grave da vida nacional, com reflexos extremamente negativos para o País, para a Nação, para as Forças Armadas e para seus integrantes".
O texto justifica tal condenação de dubiedade: "Analisar o governo Lula é mostrar os seus erros e acertos, traduzidos por fatos concretos, conhecidos pelo cidadão de inteligência mediana, leitor de jornais e observador atento, que atingem o País e a sociedade brasileira, inclusa a instituição militar e seus integrantes. É mostrar, nítida e principalmente para o público externo, a posição do Clube, e da grande maioria dos seus associados, frente a tais conflitos, erros e acertos, até mesmo quando em defesa das Forças Armadas, de seus integrantes e da família militar".
O texto do Movimento Determinação circula hoje na Internet.
Contra-ataque com as palavras de Figueiredo
O Movimento Determinação destaca, na nota, que estranha a posição do novo presidente do Clube Militar, pois contradiz a breve análise do que ocorre no País, sob o governo Lula, transcrita em seu último comunicado ao público interno, logo após eleito:
"Tenho consciência da gravidade do momento político nacional e do enorme aumento de responsabilidade que tal conjuntura provoca sobre os dirigentes de uma instituição como o nosso Clube. Vivemos em uma época em que a corrupção, dentro dos próprios Poderes da República, é dissimulada sob as mais improváveis evasivas; a dignidade nacional é colocada em segundo plano, em face de interesses ideológicos; o desrespeito à lei é admitido e, muitas vezes, financiado e incentivado por órgãos estatais; as Forças Armadas são sucateadas, aviltadas, mal remuneradas; nossa história é desvirtuada, nossos heróis desrespeitados, os símbolos nacionais desconhecidos; a violência aterroriza o cidadão de bem que, por vezes, tem de proteger-se atrás de grades, enquanto malfeitores, preservados por estranhos direitos, vivem à solta. É, nesse contexto, que nosso Clube precisa crescer, ganhar dimensão nacional, procurar manter-se sintonizado com os interesses e aspirações de seus associados".
O General Figueiredo deve se manifestar sobre a polêmica logo mais.
Manobra contra candidatura militar
O Capitão Pára-Quedista do Exército Luis Fernando Ribeiro de Souza, escrevendo como cidadão, denuncia uma manobra das Forças Armadas para impedir que militares da ativa possam ter o direito de se candidatar a cargos eletivos em outubro.
"O prazo para desincompatibilização é de 90 dias antes do pleito, portanto 01 de julho de 2006. Mas o prazo para a homologação de candidaturas no TRE é o dia 06 de julho. Para a homologação de uma candidatura, o militar da ativa, candidato, precisa comprovar seu afastamento das fileiras do serviço ativo, e para ser agregado (licenciar-se do Exército) ele precisa provar sua homologação do TRE. O tribunal pede um documento de que estamos fora do EB, e o EB pede um documento do TRE de que somos candidatos. Para conseguir o primeiro, eu preciso do segundo. E para conseguir o segundo, eu preciso do primeiro".
Ou seja, qualquer candidatura de militar da ativa só será possível através de medida judicial.
O "Capitanismo"
O capitão Luiz Fernando é um dos jovens oficias do Exercito, juntamente com jovens oficiais das Forças Singulares e Forças Auxiliares Estaduais, que se organizaram num movimento denominado "Capitanismo".
"No Capitamismo, ao invés das armas, nós empunhamos a Constituiçao Federal. Esse Movimento está presente em todas as unidades da federação. Somos mais de 5.000 militares organizados efetivamente, cada um em sua área especifica".
O Capitão Luiz Fernando lembra que, o que acontece hoje nos quartéis, de uma forma geral são manifestações contrárias a uma legislação ultrapassada, onde há um grande conflito entre os regulamentos internos das Forças Armadas e a Carta Maior Brasileira, a Constituição Federal de 1988.
Galega no Poder
A primeira-dama Marisa Letícia, embora não esteja nomeada para qualquer cargo federal, é uma das mais influentes figuras hoje da República.
O presidente Lula se aconselha muito com sua mulher sobre o que deve e, principalmente, o que não se deve fazer no governo.
Marisa Letícia assume o comando das ações quando o marido está fora de condições.
Na tarde do dia 1º de maio, quem recebeu a notícia da crise da Bolívia com a Petrobrás foi a primeira-dama.
Aos gritos, conversando com Celso Amorim e o presidente da Petrobrás, Marisa Letícia mandou acabar com os investimentos da estatal na Bolívia.
Amorim recebeu uma ordem direta dela para mandar carta de desagravo contra o governo Evo Morales.
Mas o prudente chanceler decidiu esperar um pouco mais antes de atacar o índio.
Ao contrário do que fez o presidente da Petrobrás, Sérgio Gabriel, que recebeu as mesmas ordens da "presidenta reserva do Brasil" e disparou petardos verbais contra o presidente boliviano.
Tudo aconteceu enquanto o presidente Lula dava uma descansada no Palácio da Alvorada.
O Advogado e o Consultor da Globo
A Rede Globo será mesmo notificada pelo Ministério Público Federal, por causa dos sorteios da "Seleção do Faustão".
O curioso é que o problema global pode sobrar para dois famosos ex-integrantes da cúpula do governo Lula.
O MPF soube que quem coordenou todas as operações de montagem do esquema do sorteio eletrônico para a Globo realizar tal promoção, na forma de loteria, foi o super-advogado José Dirceu de Oliveira e Silva, junto com um outro grande especialista no assunto, Waldomido Diniz - aquele mesmo que foi presidente da Loterj, assessor da Casa Civil, e denunciado pelo bicheiro Carlinhos Cachoeira de ter apanhado dinheiro da turma dos Bingos para a campanha presidencial de Lula, em 2002.
Investigação rigorosa
No caso da "Seleção do Faustão", o MPF vai investigar o contrato com a Ford, que vale também como propaganda.
Os procuradores da república também querem esclarecimentos o contrato com a empresa que dá computadores como prêmio.
A mesma empresa de informática ganhou a concorrência do governo federal para fornecer equipamentos e 43 mil computadores para as escolas públicas.
O MPF também quer saber como funciona o esquema com a Vivo, já que, dos R$ 4 reais pagos pelo torpedo de cada ligação para concorrer ao prêmio global, R$ 0,50 centavos ficam com a operadora de telefonia móvel, patrocinadora oficial da Seleção Brasileira de Futebol.