993300>Leiam por favor, estimados Leitores, este pedacinho de texto:
O Luxemburgo, que se caracteriza por uma economia de excelente rendimento e crescimento contínuo, tem seu PNB "per capita", o maior do mundo, colocado em 61.220 dólares, além de baixos índices de inflação e desemprego. O seu sector industrial, onde inicialmente predominava o aço, tornou-se a pouco e pouco diversificado com a inclusão do ramo químico e da indústria da borracha. O seu crescimento financeiro corresponde aproximadamente a 22% do PIB, o que desde logo compensou o declínio do aço. A maioria dos bancos luxemburgueses têm amplas transações com o estrangeiro. A agricultura é baseada em fazendas geridas por pequenas famílias. Boa parte da economia depende de trabalhadores estrangeiros, com grande participação de portugueses que ganham um mínimo mensal de 2.500 euros, cerca de 7.500 reais. Embora o Luxemburgo, como todos os membros da União Europeia, tenha sofrido a influência das dificuldades da economia mundial, mesmo assim manteve uma taxa de crescimento razoavelmente forte e continua a usufruir de um alto padrão de vida. Porventura o Leitor conhece, sem prévia consulta e informação propositada, algum dos nomes de seus governantes?
Porque será que o Luxemburgo, sendo um pequeno país que sequer possui o benefício de ser tocado pelo mar, apresenta uma situação assim?
Se deste enunciado se retiram facilmente as ilacções cruciais em relação à periclitante vivência que há décadas grassa nos países lusófonos - as comunidades espalhadas pelo mundo estão de longe muito melhor - também de imediato se constata que tão nefasto efeito advém tão-só das governações corruptas que se implantaram. Há presidentes que não têm pejo de possuir contas a abarrotar na Suíça enquanto milhares de seus concidadãos morrem à fome.
Por consequência caro Leitor, na próximo acto eleitoral no Brasil, em quem vai votar Você? Está difícil de escolher!
Eu, por exemplo, aqui no meu país, ando farto de votar naquele, no outro e em mais alguém. São todos a mesma coisa ou pior ainda. Por cada voto que tenho depositado na urna para os eleger, logo a seguir dá-me ganas de votar três vezes seguidas para os derrubar.
É preciso deveras mudar de rumo. O sistema dos ladrões está por demais insuportável. Torna-se imperiosamente necessário negar-lhes qualquer espécie de legitimidade.
António Torre da Guia |