Usina de Letras
Usina de Letras
21 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63224 )
Cartas ( 21349)
Contos (13301)
Cordel (10360)
Crônicas (22579)
Discursos (3248)
Ensaios - (10676)
Erótico (13592)
Frases (51739)
Humor (20177)
Infantil (5602)
Infanto Juvenil (4944)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141306)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6355)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->Assalto ao poder - Acorda Brasil! -- 20/04/2006 - 12:03 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
ASSALTO AO PODER - Acorda Brasil! - I



Ternuma Regional Brasília



Agnaldo Del Nero Augusto - General-de-Divisão Reformado





O “senador” Jarbas Passarinho em sua coluna do dia 18 último, no “CB” e no “O ESP”, escreveu o seu mais contundente artigo sobre a situação do país. Abordou: a obrigação dos prefeitos petistas de contribuir para os cofres do Partido com contratos superfaturados até a morte do prefeito de Santo André, quando convenceu-se do desvio do dízimo; o grave crime da quebra do sigilo bancário de um “simples caseiro”e a simulação de um inquérito na Caixa Econômica para apurá-lo, em que todos os servidores petistas foram absolvidos; a promessa de 10 milhões de emprego, impossível num desenvolvimento pífio, substituída pela concessão de bolsas assistencialistas que capturam o eleitor no cabresto e o rombo na Previdência. Comenta também o ensaio do professor e cientista político Peter Flynn.



O ensaio “Crise, Corrupção e Mudança em Perspectiva” de autoria do citado Peter Flynn, professor emérito da Universidade de Glasgow, onde dirige o Instituto de Estudos Latino-Americanos, “é um estudo político sobre o Brasil que combina atualidade, precisão e uma certa inquietude”, segundo a jornalista que o entrevistou para o caderno “Aliás” do Estadão. O que está por vir? Por que provas passará a democracia brasileira? são temas que aborda no seu ensaio. “O que move o autor não é a paixão ideológica, mas, sobretudo, o rigor da análise” Para evitar preconceito ao professor de língua inglesa, informa-se que ele esteve no Brasil na década de sessenta e, ao retornar a Glasgow em 1968, para gáudio da esquerda, deu abrigo a brasileiros perseguidos pelo regime, quando se aproximou de Herbert de Souza, o “Betinho”, aquele “santo”que buscava dinheiro em Cuba para Brizola.



O professor analisa profundamente o processo político que levou Lula ao poder. Perguntado quão sério é o que estamos vivendo, respondeu: “A vitória de Lula foi corretamente vista como uma lavada histórica. Foi também uma convocação para a mudança, para o combate à corrupção e o estabelecimento de novas prioridades para o País. Isso, em 2002. A crise de 2005, que vem sendo descrita como ‘a maior em toda a história da República’, representa outra coisa: um deliberado esquema de assalto ao poder e a corrupção que se articula de maneira sistêmica”.



Perguntado qual o impacto disso, respondeu diplomaticamente: “Vocês terão de aguardar outubro para saber” A uma outra indagação da jornalista: “o senhor acha que o PT perdeu valores? Descaracterizou-se”? “Como digo no meu estudo, não é possível afirmar que o PT, ou a maior parte dele, perdeu seus princípios... Agora é inegável que uma parte dos líderes petistas trocou de prioridades, levada pelo pragmatismo eleitoral. Isso explica o processo de burocratização que mudou profundamente o PT. Em 2001, 75% dos delegados para o encontro nacional em Pernambuco já trabalhava para administrações petistas.



Nascia uma “nova classe” de burocratas do partido, na mesma linha do que apontou Milovam Djilas, em 1957, em sua crítica ao PC da Iugoslávia”(a famosa nomenclatura dos PC) Esse sindicalismo no poder, que eu chamo de “lulismo”, passou a identificar um pequeno grupo de pessoas que assumiu o controle de um partido e da maior central sindical, a CUT, depois passou a correr atrás das estatais, a controlar fundos de pensão....”



“Este seria o“assalto ao poder” ao qual o senhor se refere em seu estudo”? “Chamo de ‘assalto ao poder’ a ação de um grupo dirigente que foi ganhando espaço no movimento sindical, no partido, mais tarde chegou ao governo federal, tendo como uma figura-chave José Dirceu, que jamais foi operário, curiosamente. Em termos históricos, nem Getúlio Vargas nem tampouco João Goulart levaram tão longe a idéia da república sindicalista como o PT. Pouco tempo depois de Lula ocupar seu gabinete no Planalto, estima-se que o governo, praticamente a partir da Casa Civil comandada por José Dirceu, havia preenchido 15 mil cargos de confiança entre petistas e simpatizantes e pretendia ampliar esse número em mais 7 mil contratações”. Como diria meu saudoso amigo do “Ombro a Ombro”, Pedro Shirmer: .ACORDA BRASIL !



O professor Flynn alegou que devemos aguardar outubro para saber o impacto dessa crise. Se tivéssemos uma oposição capaz, que descesse do muro, isto seria até tranqüilo. Seria esse o desenlace natural, democrático e portanto sumamente desejável. Se tivéssemos uma oposição eficaz, a maioria da população que não lê jornais e revistas conheceria toda essa safadeza, todas as ”maracutaias” que vem sendo armadas neste País. Teria elaborado uma cartilha, tão a gosto do PT, mostrando à população que todo dirigente de qualquer organização é responsável pelo que acontece ou deixa de acontecer na sua organização, no limite de suas atribuições. Como escreveu Passarinho, categórico, “ignorar é uma tese certamente sugerida por criminalista”, mas que leva a duas alternativas: ou o chefe é incapaz e perde o comando ou, é conivente e deve responder por sua atitude, ou negligência. Se esse princípio é um verdadeiro dogma para nós militares, ele é válido também até para uma dona de casa. Não é ela que se ocupa de verificar se o filho está fazendo a lição de casa? Não é ela que deve observar se seu filho muda de comportamento? Não é ela que cuida para que o filho compareça à escola, até para garantir a bolsa assistencialista, que ajuda no sustento da família, na falta de emprego para todos? Mas com uma oposição, usando expressão de Berlusconi, de “cogliones”( bunda moles, para os não “oriundi”) essa espera torna-se temerária. Contudo, quem conhece um pouco do Foro de São Paulo e o papel que lá desempenha o ”Jamanta, o que não sabe de nada”, pode imaginar que o pior está para vir. Mas esta é outra estória que para não cansar o leitor, fica para outra oportunidade. Mas, desde logo, fica o ALERTA para os Órgãos de Informações das Forças Armadas. Afinal,não foi para evitar a implantação de uma república dita sindicalista, em 1964, que atenderam ao chamamento da população brasileira?





Visite nosso site www.ternuma.com.br







Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui