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Artigos-->A Mentira Tem Perna Curta -- 05/04/2006 - 11:29 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


MENTIRA TEM PERNAS CURTAS

(Por Domingos Oliveira Medeiros)



A mentira está na moda

Para esconder o pecado

Não há remédio melhor

Para o indiciado

Garantir a castidade

Omitir a realidade

Enganar o eleitorado



Coisa tida como feia

Em passado bem recente

A mentira transformou-se

Em verdade aparente

Estratégia de eleição

Pesquisa de opinião

Enganando muita gente



Vestida de roupa nova

Ganhou ares de noviça

Passou a ser protegida

Até por nossa justiça

O silêncio de convento

E a falta de argumento

Partimos dessa premissa



Um direito duvidoso

Que garante ao acusado

Esconder-se no silêncio

Quando for indiciado

Carta branca, alforria

A medida contraria

O direito mais sagrado



A proteção da verdade

A real cidadania

Que do povo é retirada

Medida que vilipendia

Que ofende a esperança

Põe em cheque o Congresso

Retrocesso noite e dia



Culpados ou inocentes

Desmoralizam a Nação

Não dizem nada com nada

Fazem festa na Comissão

Apesar de condenados

Relatórios aprovados

Inocente ou ladrão ?



A dúvida permanece

A votação foi secreta

Evidências de acordos

Atitude indiscreta

Jogo de carta marcada

A Casa desmoralizada

Investigação inepta



Deu zebra no resultado

Absolvido o azarão

Resultado duvidoso

Contrário ao da Comissão

Dança a dança do improviso

Muito riso e pouco siso

E muita comemoração



Soltam fogos de artifícios

A turma da situação

Sem nem ler o relatório

Assim diz a oposição

Mesmo que seja culpado

Basta ser seu aliado

Pra ganhar absolvição



De retalho em retalho

O tapete é costurado

A verdade fica embaixo

E o assunto encerrado

O eleitor que se dane

Não importa que reclame

Tudo será arquivado



Passamos já dos limites

O povão indignado

O mensalão não existe

Tudo fora inventado

O argumento é antigo

Acreditem no que digo

Diz assim o deputado



Apesar das evidências

Do dinheiro derramado

Das propinas registradas

De todo que foi gravado

Desde o primeiro instante

De Waldomiro em diante

Nada restou comprovado



Ninguém sabe, ninguém viu

Cegueira generalizada

Apologia ao silêncio

A mentira disfarçada

A eleição se aproxima

De volta a mesma rotina

E a página foi virada



Ao eleitor persistente

Aqui vai o meu recado

Não vote em cobra criada

Vote em outro deputado

Mude também o Senado

Troque até de presidente

Pra não lembrar do passado



Pra não sentir nostalgia

Ao votar nesta eleição

Só vote em gente pequena

De preferência, um anão

Que tem a perna pequena

Sua fala é amena

Não cai em contradição







-//-DOM

















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