ANAC gera embate aéreo entre Dilma Rousseff e José Alencar
Eu recebi esta matéria de um amigo e não sei se é do conhecimento de vocês a criação de mais um "órgão regulador".
A sede vampiresca com que esses terroristas querem controlar TODOS os espaços da vida nacional é impressionante, e esta Dilma tem-se mostrado uma "generala" cheia de poderes, talvez até mais do que Zé do Caroço.
Fui visitar o site, que não conhecia, para fazer a assinatura mas ele é pago e por um preço tão obsceno que desisti.
Os informativos na página são sempre em pdf (que eu odeio!), por isso copiei e colei no Word pra facilitar a leitura.
Não vi pela imprensa comum nenhuma informação acerca disso; vocês ouviram alguma coisa a respeito??? O pessoal ligado à aviação, foi informado?
Abs,
MG (Miss Grace ou Graça Salgueiro - Mídia Sem Máscara)
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Relatório Reservado
Rio de Janeiro, 7 de março de 2006 – Nº 2.836
Anac gera embate aéreo entre Dilma Rousseff e José Alencar
Projeto marcado pela controvérsia desde o primeiro minuto, a criação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) está causando um novo racha dentro do governo. Desta vez, os canos fumegantes são empunhados pelos ministros Dilma Rousseff e José Alencar. A razão da desavença é o papel da Infraero dentro da nova estrutura de regulação do setor. A Casa Civil quer esvaziar as funções da estatal, hoje responsável pela administração dos aeroportos brasileiros.
A Infraero terá de submeter à Agência todos os contratos com as companhias aéreas para a locação de balcões de atendimento, hangares, salas administrativas e centros de manutenção. No entendimento da Casa Civil, estas questões podem interferir na concorrência entre as companhias aéreas, tendo, portanto, que passar pelo crivo do órgão regulador. Das principais atribuições da Infraero, apenas decisões não ligadas diretamente à atividade de aviação, como o aluguel de espaço em aeroportos para fins comerciais, passarão ao largo da Anac.
Do outro lado, o ministro José Alencar tenta dinamitar as pretensões da Casa Civil e manter o status quo da empresa estatal. Sua alegação é que a Anac deve se restringir a assuntos notoriamente setoriais, como definição de tarifas e regulamentação da atividade das empresas, deixando a gestão dos aeroportos para o síndico atual, a Infraero.
A legislação serve de fermento para o embate político. Não há no projeto de criação da Anac uma definição muito clara sobre os poderes da Infraero com o advento do órgão regulador, o que permite a cada lado atirar para onde bem entender. Escolhido diretamente por Dilma Rousseff, a quem é bastante ligado, o futuro diretor-presidente da Anac, Milton Zuanazzi, recebeu carta branca para definir que atribuições da Infraero serão incorporadas pela Agência. Há ainda outro foco de embate: o destino da atual estrutura do Departamento de Aviação Civil (DAC), que será absorvida pela Anac. A Casa Civil entende que a nova entidade tem poder para determinar o futuro dos profissionais do DAC, incluindo cortes de gratificação e mudanças de função. José Alencar luta para que esta decisão fique nas mãos do próprio Ministério da Defesa. Alinha-se ao lado dos interesses da Aeronáutica, que tem vários oficiais entronados no DAC.