O incêndio do ônibus 350, no Rio, foi tipicamente um atentado terrorista, semelhante aos ocorridos no Haiti. Lá, os assassinos invocam motivos políticos para matar. No Brasil, só houve um avanço na metodologia beligerante do narcotráfico. Os carrascos são irmãos.
Nas favelas haitianas, terroristas são enfrentados por tropas do Exército brasileiro. Nos morros cariocas, soldados da PM afundam diariamente na impotência. Permanece na clandestinidade a Força Nacional de Segurança Pública inventada por Márcio Thomaz Bastos.
O pelotão do ministro desembarcou no Rio em maio passado – e sumiu. “Por que não repatriar imediatamente as tropas que fazem no Haiti o que poderiam fazer aqui?”, sugere o deputado Fernando Gabeira. Certíssimo. O Exército aprendeu no Caribe como pacificar favelas.
[04/DEZ/2005] augusto@jb..com.br
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Obs.: É o que já repeti inúmeras vezes: o Haiti é aqui! (F.M.)