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Artigos-->Natal em cada dia... -- 30/11/2005 - 00:56 (António Torre da Guia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
2001 * 2002 * 2003 * 2004 * 2005

No dia 21 de Dezembro de 2001, cerca das 14h00 portuguesas, após o almoço, fui pela primeira vez colocado em face de um computador e desafiado a utilizá-lo. Insistia um meu "amigo" que eu deveria adaptar-me e instruir-me no manejo da mais eficaz arma intelectual da hodiernidade, sobretudo - referiu "ele" - porque o meu pendor para os versos encontraria, através da revolucionária maquineta, um apoio deveras sólido para o meu passado-presente-futuro poético.



Assim, em seguida a umas breves informações de utilização, lancei-me a navegar na Internet, dando então lugar à completa transformação de um céptico num entusiasta, que é neste preciso momento um devotado seguidor de tudo quanto esteja na esteira de computadores-e-internet. Os consabidos críticos "desmancha-prazeres" atribuem-me o "vício" de passar parte do meu tempo diante da colorida janelinha aberta para o mundo, quiçá intimamente lamentando que não possam também deliciar as suas impreparadas mãozinhas sobre o dorso da plástica ratazana.



Ora, estava eu, em descontraída delícia, na minha auspiciosa estreia internética, eram 2h44 no Brasil - cerca de 7h00 em Portugal - quando por mero acaso, procurando onde publicar uns versinhos, se me deparou a Usina de Letras. Após haver satisfeito o preenchimento do cadastro, abri a secção de "Poesias" e comecei a escrever:

000099>MULHER



Tu foste, és e serás

Meu princípio, meio e fim,

Seguir-te-ei onde vás

Sem me importar donde vim.

A razão do universo,

Por ir sempre mais além,

Não terá nunca regresso,

Para ti, para ninguém...

Bem e mal, oh confusão,

Herança de quem não quer

Dar asas ao coração

E voar para viver!...



Torre da Guia

Estive pois consecutivamente a utilizar o computador durante - sem sequer dar por isso - cerca de 19 horas. Daí para diante, e já lá vão quatro anos em cheio, os meus quotidianos têm sido preenchidos em grande parte por este insubstituível amigão, que hoje já domino razoavelmente e muito mais me predisponho a dominar.

000099>MULHER 2006



No meio dos escombros da devassidão

surge a mulher liberta, a companheira,

a tal, que soprada da costela de Adão,

o tem servido durante a vida inteira...



A mãe, fonte da esperança derradeira,

sublime prova de que o amor existe,

seara humana, escrava, assaz guerreira

que impõe às trevas a luz e não desiste...



Uma temporal montanha ainda persiste

avassalando-a, limitando-lhe a mente,

exibindo-a como qualquer mercadoria...



Mas ela não se intimida, heróica resiste,

a florir a terra nua e crua onde a gente

continua celebrando o Natal em cada dia.



António Torre da Guia



Som = Luis Miguel em "Sueña"


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