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Artigos-->A "Intifada" francesa -- 16/11/2005 - 11:45 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A revolta dos jovens franceses



por Marcelo Pessoa em 10 de novembro de 2005



Resumo: Agora há pobres e favelas na Europa? E há uma desigualdade de renda brutal que leva os pobres a se revoltarem? Mas a política do "welfare state" não era um sucesso?



© 2005 MidiaSemMascara.org





Após dias proclamando a revolta dos jovens franceses, a mídia nacional finalmente disse com todas as letras que se trata de "uma espécie de Maio de 1968 dos subúrbios". Além de tentarem explicar a baderna pela pobreza, estão romantizando-a por associação à revolta estudantil liderada pelos comunistas em 1968, que levou de Gaulle a dissolver o parlamento francês.





Entendo que seja realmente difícil para a mídia explicar ao mundo o fracasso do "welfare state" europeu após anos pregando seu sucesso, mas isso já é demais. Então, agora, há pobres na Europa? Então, agora, há favelas na Europa? Então, agora, há uma desigualdade de renda brutal que leva os pobres a se revoltarem?





O mais engraçado é que a solução apontada pela mídia - e pelo governo francês - é o aumento do "welfare state", ou seja, a intensificação das políticas socialistas que fizeram da França esse país de elevado desemprego e baixo crescimento. Opa! Mas não foi justamente isso que levou à revolta dos jovens?





Os esquerdistas gostam tanto de comparar a Europa aos EUA, então, vamos fazer o mesmo. Na França, há 10% de muçulmanos. Nos EUA, há 10% de latinos. Nos dois países, são grupos pobres, que não falam direito o idioma local, são discriminados, etc. Então, por que os latinos não saem queimando os carros dos anglo-saxões como os muçulmanos estão fazendo com os carros dos gauleses? Porque, nos EUA, não há "welfare state", por isso, os latinos têm emprego.





Será só isso mesmo? E o que dizer da política de multiculturalismo européia? Do fato de que os muçulmanos foram preservados da assimilação ocidental pelos bem intencionados europeus? De que agora eles se dizem sob a sharia, negando as leis francesas, como, inadvertidamente, foi colocado ao fim da reportagem: "- Sempre recusei a nacionalidade francesa, porque a França não me reconhece como francês. Vou ser sempre árabe. Por que fico aqui? Porque tenho o direito de viver aqui." Agora, acho que temos uma visão completa do inferno pelo qual passa a Eurábia: welfare state + multiculturalismo.





Qual a solução? Terra, como disse um outro colunista. Que os franceses dêem aos muçulmanos "terra por paz" como eles sugeriram a Israel. Um pedaço da França não vai fazer tanta diferença. E, por favor, sem cerca para separar os dois povos.







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